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domingo, 1 de novembro de 2009

Vinil: a salvação da indústria fonográfica?

Com o preço dos CDs cada vez mais alto e o download de músicas "ilegalmente" cada vez mais comum, a quase quebrada indústria musical resolveu que tinha de qualquer maneira solucionar esse problema. O que eles ressuscitaram? O vinil, é claro! Colecionadores de discos são bastante fiéis, acham que para possuir verdadeiramente a obra precisam ter o disco em mãos. Agora, algumas livrarias tem sua seção de vinil, com discos clássicos (a maravilhosa capa de The Dark Side Of The Moon, do Pink Floyd, fica melhor no tamanho para qual foi construída, o tamanho do vinil. Digo o mesmo de Never Mind The Bollocks dos Sex Pistols) e lançamentos de bandas novas, como o Paramore, que fez uma edição especial do disco All We Know Is Falling (2005) em vinil.

Sebos são outros lugares onde você encontra vinis. E numa faixa de preço bastante econômica: os vinis novos das livrarias são importados e não saem por menos de R$ 200; enquanto nos sebos você pode encontrar discos usados por R$ 10. E há as grandes ofertas: discos em estado nem tão conservado a R$ 2, mas com a capa rasgada, sem encarte, etc. Ontem mesmo eu comprei um disco bastante raro no Brasil, o Bricks Are Heavy do L7 em vinil por um preço que julguei justo: R$ 30, sendo que está praticamente novo, com a capa perfeita e sem nenhum arranhão.

Há o fator da fidelidade dos compradores e as pessoas que viveram sua adolescência ouvindo seus vinis, e conservam suas coleções com carinho, chegam a uma loja e veem os discos, acabam querendo recomeçar sua coleção e comprando novos discos. Essa foi uma boa solução que a indústria fonográfica encontrou para contornar o download de músicas e não entrar numa crise de gravidade maior.

3 comentários:

[Jull] disse...

Sério, eu gosto de vinis, são muito... fodas! Simplesmente, eles conseguem passar muito mais emoção para a música. As vezes, eu falo que eu queria ter vivido a dez anos a trás, ou quem sabe vinte, por que a epoca de hoje, com todos esses download e musica visual (bandas que são mais visual do que som mesmo) é tudo tããão tosco. Mas eu ainda estou na esperança que o cdzinho e o vinil não morram, eu ainda preciso de um cd lançado pela minnha(S) banda(S) perfeita *-*.

Karol ---de BH--- disse...

tenho vinis aqui em casa que sao tesouros. Realmente, os colecionadores são pessoas de sorte por ter tantas clássicos em casa, além de novidades que são produzidas em vinil por alguns artistas.

genival disse...

Sou até suspeito para falar disso, pois sou fan do vinil- antigos LPs- desde os primórdios. Tenho ainda o meu primeiro vinil (Bee Gees, Massachusets) anos 60. Tenho Beatles edições originais americanas e nacionais também; primeiros discos dos mutantes adquiridos na época. Adoro olhar as capas, principalmente as edições especiais (Discos do Rick Wakeman, Led Zeppelin, o disco formato de moeda Grandfunk Railroad.Ainda bem que muita gente é fan e não deixa este formato acabar.