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terça-feira, 16 de fevereiro de 2010

Novo domínio

Eu sempre tive vários problemas com o Blogger. Então, estou começando um novo blog, com um novo nome, mas a blogueira ainda é a mesma! Prometo postar com mais frequência no meu novo blog.

Me visitem lá: http://sleazycinderella.wordpress.com/, espero que gostem das postagens e que continuem lendo, comentando e dando sugestões!

sábado, 13 de fevereiro de 2010

Sleaze Rock

Hoje não vou falar de uma banda ou de um disco, mas sim de todo um estilo musical: o sleaze rock. O sleaze rock é nada mais do que um revival do glam metal oitentista (bandas como Poison, Cinderella e Mötley Crüe representam o estilo) com influência de bandas punks.


A maioria das bandas de sleaze são suecas (na minha opinião, o novo pólo mundial do rock – as bandas suecas são MUITO boas!), como o Vains of Jenna, o Crashdïet e o Hardcore Superstar, os mais famosos expoentes do gênero no mundo.


Como no movimento oitentista, o visual é bastante importante para as bandas de sleaze: jeans rasgados, calças de couro, bandanas, camisetas pretas, botas e pulseiras, além da maquiagem nos olhos (como você pode ver na foto do Vains of Jenna acima). Mas, como o visual não é tudo, é claro que a música sleaze tem características próprias, como o vocal rasgado, as guitarras distorcidas, a bateria rápida (influência dos punks), além de solos cheios de distorção que abandonam um pouco a influência do blues do hard rock oitentista.


No Brasil, temos representantes do sleaze também: Bastardz (que apesar de uma mudança grande no estilo, continua fazendo ótimas músicas – e abriu o show do Crashdïet no Brasil em 2008), o Pink Dolls (que havia sido cotado para abrir o show do Hardcore Superstar, que não aconteceu) e o Obsexsion (que acabou em 2009).


E, apesar de serem poucas, também temos as garotas Sleaze: o Vision, uma banda inteiramente feminina, que participará do festival sueco Rest In Sleaze (promovido pela mãe de Dave Lepard, ex-vocalista do Crashdïet – morto em 2005) e o Vanity Blvd – que tem somente a vocalista Cindi de garota, e se descreve como Mötley Crüe com uma garota no vocal.

domingo, 31 de janeiro de 2010

Metallica em São Paulo (30/01/2010)


Acordei às 11 da manhã, pensando "hoje é o dia que venho esperando tão ansiosamente". Passei o dia me preparando para, às 7 da noite, ligar para a minha tia e descobrir que ela se atrasaria um pouco. Fiquei bastante ansiosa, mas ela chegou logo. Entramos no carro e nos dirigimos ao estádio do Morumbi. Já na fila, estava muito ansiosa e comprei uma camiseta. O moço que checou a minha carteirinha encrencou um pouco com o fato de não ter mês válido, mas me deixou entrar. Ouvíamos uma 'porrada' sonora na fila: o Sepultura, banda que abriria o show, tinha acabado de iniciar seu show.

O pessoal enlouquecia com a banda brasileira mais bem sucedida de todos os tempos ali, abrindo o show para a melhor banda de thrash metal do mundo. Na minha opinião, "Refuse Resist" (que eu cantei em uníssono) e "Roots Bloody Roots" (a última música, infelizmente) foram as melhores músicas que o Sepultura, que comemora 25 anos de carreira, tocou. O show durou 58 minutos. O vocalista Derrick Green conversou em português com a platéia ("E aí, São Paulo! Porra caralho!" arrancou risos do público) e o guitarrista Andreas Kisser disse que "estava muito feliz de tocar no estádio do maior time do mundo" (e foi vaiado) "abrindo para os seus amigos do Metallica novamente" (o Sepultura abriu os shows do Metallica em 1999).

Então, começa a preparação do palco para o Metallica. Foram mais ou menos 40 minutos de preparação, até que "The Ecstasy of Gold" - acompanhada por cenas de um filme - introduzia o show. A primeira música foi "Creeping Death", clássico do disco Ride the Lightining, que agitou o público; seguida por "From Whom the Bells Tolls" e "The Four Horsemen", que o vocalista James Hetfield anunciou como "we are... the four horsemen!", e a banda dispara. Depois, James surge com um violão, e pelo menos eu já tinha expectativa - e ela foi atendida - "Fade to Black", uma das melhores músicas do Metallica. A platéia explodiu logo nos primeiros acordes de "The Day That Never Comes": o coro de 'oohs' despontou.

E James pára para agradecer ao Sepultura: "Nós e o Sepultura sabemos que o Brasil gosta de peso. Vocês gostam de peso?". Obviamente, berramos com as vísceras que sim. Então, começa "Sad But True", uma das melhores do show. A platéia gritava a letra, totalmente empolgada. James então pergunta se nós gostamos do disco Death Magnetic, e a platéia grita WHOO! Ele pergunta, "No?", e então todos berram YEAAAAAAH! Logo entra "Broken, Beat and Scarred" - na qual eu confesso que me sentei.

Depois, efeitos pirotécnicos e sonoros, simulando uma guerra, surgem. Todos já sabiam o que esperar: "One". Fantástica, todos os fãs cantando junto e fazendo coro ao primeiro solo. Emendou na melhor música do show, "Master of Puppets" - uma das minhas preferidas do Metallica. "Master" destila todo o peso da banda, mas com suavidade - deve ser por isso que eu gosto tanto dela.

Depois vem "Blackened", 'raridade' nos shows da banda. Na parte em que James grita "fire!", são lançadas chamas de uns 8 metros de altura - tão quentes que da arquibancada laranja, a mais distante do palco, eu senti o calor. Depois, mais dois clássicos: "Nothing Else Matters", na qual vários casais se abraçaram; e "Enter Sandman", o maior hit da banda - cantada em uníssono pelos 68.000 presentes no estádio. E então as luzes se apagam. Todos já sabiam o que iria acontecer.

Depois de um brevíssimo intervalo, a banda ressurge e diz que vai tocar uma música de uma banda que os inspirou. Então, ele grita "QUEEN!", e os primeiros acordes de "Stone Cold Crazy" rolam soltos. A música acabou, e minha expectativa aumentava - eu queria desesperadamente que tocasse "Whiplash", ma sem vez dela acabou rolando "Motorbreath". E no fim dela, todos os músicos tiraram seus instrumentos, o que provocou desespero: a platéia começou a repetir "Searching, seek and destroy!". James então pergunta se gostamos dessa música. Ao receber milhares de 'sim' como resposta, ele pergunta por que. Silêncio. Então ele diz que também gosta, diz que é a última música e começa "Seek and Destroy" - na qual ele muda a letra: "we're scanning the scene in São Paulo tonight". O refrão é cantado com vigor - eu, pelo menos, queria perder a voz ali, e podemos ver várias rodinhas na pista.

E então acaba. James, o guitarrista Kirk Hammett e o baixista Robert Trujillo jogam várias palhetas - pelo menos umas 20 - e o baterista Lars Ulrich distribui pelo menos 5 pares de baquetas para o público. Então, eles agradecem - até em português! - e Lars diz: 'ei, eu acho que nós devemos visitar São Paulo mais vezes, e não demorar mais 11 anos para voltar', e é ovacionado pela platéia. Depois dos agradecimentos, duas bandeiras do Brasil são jogadas, e James veste as duas, que depois são colocadas acima da bateria. Após o tradicional agradecimento, tudo chega ao fim.

Apenas uma palavra pode definir esse show, e ela é METALLICA.
A foto foi tirada por mim, de uma distância considerável do palco.

quarta-feira, 20 de janeiro de 2010

Orianthi - Believe (2009)


A mais nova deusa da guitarra, Orianthi, lançou dois discos: Violet Journey e Believe. Não tendo achado um link decente para o primeiro, vamos falar do Believe. Orianthi tem uma voz bonita, e as canções são bem pop, mas cheias de solo, mostrando o quanto essa australiana de 24 anos é poderosa.

Os singles, "Believe" e "According to You" são bastante diferentes: "According to You" é mais rebelde, enquanto "Believe" começa com um piano e é quase uma balada, apesar de ter um solo forte. Na linha de músicas 'revoltadas', temos "Suffocated" (com um excelente trabalho de guitarra) e "What's It Gonna Be".

Orianthi ganhou notoriedade com sua participação no filme This Is It, de Michael Jackson; mas ela também sabe fazer músicas boas sozinha: "Think Like a Man", com um refrão grudento e "Drive Away", que ela assina sozinha, são bons exemplos.
Na minha opinião, a grande estrela do disco é "Highly Strung", instrumental em parceria com o herói de Ori, Steve Vai. A música inteira é um duelo de guitarras, e um clipe dela foi lançado essa semana no YouTube (o making of você pode conferir aqui).

Uma música marcante é "Untogether", pop com um vocal delicioso e uma linha de guitarra delirante. Se você quer um bom disco de rock feminino, que tem momentos calmos e agitados, ouça Believe sem medo.

segunda-feira, 11 de janeiro de 2010

Kat Von D - High Voltage Tattoo


Como todos aqui devem saber, eu sou uma grande fã da tatuadora Kat Von D. Esse livro, "High Voltage Tattoo", que leva o nome do seu estúdio de tatuagem em Los Angeles, é uma coletânea de seus melhores trabalhos com uma pequena biografia e um diretório de suas tatuagens.
Os capítulos são nomeados com músicas do AC/DC: "Highway to Hell", "Back In Black", "If You Want Blood (You've Got It)", "Hells Bells" e "Girls Got Rhythm" são alguns. Começa com um prefácio escrito pelo namorado de Kat, Nikki Sixx, dizendo suas impressões sobre Kat.
Depois, vem sua autobiografia e seus primeiros contatos com a tatuagem: aos 14 anos, ela tatuou uma letra "J" no tornozelo, e depois começou a tatuar os amigos. Também conta detalhes sobre sua fuga de casa.
Os que assistem LA Ink devem saber que a especialidade de Kat é o estilo black and gray (preto e cinza) de retratos. Mas lá mostram seus trabalhos coloridos, as clássicas pin-ups, as tatuagens religiosas, as frases e também o significado de boa parte de suas tatuagens. No final, uma breve história da tatuagem em vários lugares - incluindo o Brasil!
Se você é fã da Kat ou de tatuagens, é altamente recomendável.

quarta-feira, 30 de dezembro de 2009

Avatar

Eu não costumo falar de cinema por aqui, mas ontem eu fui assistir o tão comentado Avatar. Não tenho muita paciência com ficção científica, mas mesmo assim dei uma chance ao filme.

Uma coisa que é impossível negar: o filme é 90% efeitos especiais e 10% enredo. E é um filme projetado para as telas 3D - o colorido me deixou com dor de cabeça, já que não assisti a versão 3D. O que chamou a atenção do público, em minha opinião, foi a qualidade dos efeitos e o realismo das cenas: os ambientes do filme são altamente realistas.

O enredo consiste em uma missão espacial que vai a um planeta chamado Pandora, que é povoado pelos Na'vi, seres altamente ligados com a natureza. A aldeia onde esses seres vivem fica bem em cima de uma reserva de um minério valiosíssimo. Para viverem no planeta, os seres humanos são conectados a seus avatares (que tem a forma dos Na'vi) mentalmente e vivem uma 'vida virtual' na pele deles.

O personagem principal é Jake Sully, ex-fuzileiro que foi mandado para a missão com o propósito de substituir seu irmão Tommy, que foi assassinado. Ele se mistura aos nativos e aprende como se tornar parte da tribo. Os humanos o instruem para que descubra o que os Na'vi querem em troca de deixarem a reserva.

Jake aprende lições valiosas, sobre o que a natureza significa para esse povo (semelhante aos índios). Só eu achei que existe alguma semelhança entre a história do filme e a da colonização brasileira?

É um filme recomendável, mas não achei tudo isso não. Esperava mais (talvez o desapontamento de não poder ver em 3D tirasse um pouco minha animação).

sábado, 26 de dezembro de 2009

25 Melhores Músicas da Década (Internacional)

Aproveitando a última semana da década de 2000, vou fazer uma lista das melhores músicas da década baseadas no meu gosto pessoal. É apenas um top com músicas boas que representam o cenário musical dessa década, em minha opinião; não levem a classificação a sério.

1. Courtney Love - Sunset Strip [America's Sweetheart, 2004]
2. The Killers - Shadowplay [Sawdust, 2007]
3. The Strokes - 12:51 [Room On Fire, 2004]
4. The Donnas - The Gold Medal [Gold Medal, 2004]
5. Juliette & The Licks - Purgatory Blues [Four on the Floor, 2006]
6. Crucified Barbara - Losing the Game [In Distortion We Trust, 2006]
7. Le Tigre - Nanny Nanny Boo Boo [This Island, 2004]
8. U2 - Elevation [All That You Can't Leave Behind, 2001]
9. Mötley Crüe - The Animal In Me [Saints of Los Angeles, 2008]
10. AC/DC - Rock N' Roll Train [Black Ice, 2008]
11. Foo Fighters - Times Like These [One By One, 2002]
12. Orianthi - Highly Strung [Believe, 2009]
13. Spinnerette - Valium Knights [Spinnerette, 2008]
14. Metallica - St. Anger [St. Anger, 2003]
15. Pink - U + Ur Hand [I'm Not Dead, 2006]
16. Ida Maria - I Like You So Much Better When You're Naked [Fortress Round My Heart, 2008]
17. Bon Jovi - It's My Life [Crush, 2000]
18. 3 Doors Down - Here Without You [Away From the Sun, 2002]
19. Sahara Hotnights - Only The Fakes Survive [Jennie Bomb, 2001]
20. Joan Jett & The Blackhears - A.C.D.C [Sinner, 2006]
21. Kittie - My Plague [In The Black, 2009]
22. Oasis - Songbird [Heathen Chemistry, 2002]
23. The Hellacopters - I'm In the Band [Rock & Roll Is Dead, 2005]
24. Vains of Jenna - Enemy in Me [The Art of Telling Lies, 2009]
25. Lauren Harris - Like It Or Not [Calm Before the Storm, 2008]