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quarta-feira, 30 de dezembro de 2009

Avatar

Eu não costumo falar de cinema por aqui, mas ontem eu fui assistir o tão comentado Avatar. Não tenho muita paciência com ficção científica, mas mesmo assim dei uma chance ao filme.

Uma coisa que é impossível negar: o filme é 90% efeitos especiais e 10% enredo. E é um filme projetado para as telas 3D - o colorido me deixou com dor de cabeça, já que não assisti a versão 3D. O que chamou a atenção do público, em minha opinião, foi a qualidade dos efeitos e o realismo das cenas: os ambientes do filme são altamente realistas.

O enredo consiste em uma missão espacial que vai a um planeta chamado Pandora, que é povoado pelos Na'vi, seres altamente ligados com a natureza. A aldeia onde esses seres vivem fica bem em cima de uma reserva de um minério valiosíssimo. Para viverem no planeta, os seres humanos são conectados a seus avatares (que tem a forma dos Na'vi) mentalmente e vivem uma 'vida virtual' na pele deles.

O personagem principal é Jake Sully, ex-fuzileiro que foi mandado para a missão com o propósito de substituir seu irmão Tommy, que foi assassinado. Ele se mistura aos nativos e aprende como se tornar parte da tribo. Os humanos o instruem para que descubra o que os Na'vi querem em troca de deixarem a reserva.

Jake aprende lições valiosas, sobre o que a natureza significa para esse povo (semelhante aos índios). Só eu achei que existe alguma semelhança entre a história do filme e a da colonização brasileira?

É um filme recomendável, mas não achei tudo isso não. Esperava mais (talvez o desapontamento de não poder ver em 3D tirasse um pouco minha animação).

sábado, 26 de dezembro de 2009

25 Melhores Músicas da Década (Internacional)

Aproveitando a última semana da década de 2000, vou fazer uma lista das melhores músicas da década baseadas no meu gosto pessoal. É apenas um top com músicas boas que representam o cenário musical dessa década, em minha opinião; não levem a classificação a sério.

1. Courtney Love - Sunset Strip [America's Sweetheart, 2004]
2. The Killers - Shadowplay [Sawdust, 2007]
3. The Strokes - 12:51 [Room On Fire, 2004]
4. The Donnas - The Gold Medal [Gold Medal, 2004]
5. Juliette & The Licks - Purgatory Blues [Four on the Floor, 2006]
6. Crucified Barbara - Losing the Game [In Distortion We Trust, 2006]
7. Le Tigre - Nanny Nanny Boo Boo [This Island, 2004]
8. U2 - Elevation [All That You Can't Leave Behind, 2001]
9. Mötley Crüe - The Animal In Me [Saints of Los Angeles, 2008]
10. AC/DC - Rock N' Roll Train [Black Ice, 2008]
11. Foo Fighters - Times Like These [One By One, 2002]
12. Orianthi - Highly Strung [Believe, 2009]
13. Spinnerette - Valium Knights [Spinnerette, 2008]
14. Metallica - St. Anger [St. Anger, 2003]
15. Pink - U + Ur Hand [I'm Not Dead, 2006]
16. Ida Maria - I Like You So Much Better When You're Naked [Fortress Round My Heart, 2008]
17. Bon Jovi - It's My Life [Crush, 2000]
18. 3 Doors Down - Here Without You [Away From the Sun, 2002]
19. Sahara Hotnights - Only The Fakes Survive [Jennie Bomb, 2001]
20. Joan Jett & The Blackhears - A.C.D.C [Sinner, 2006]
21. Kittie - My Plague [In The Black, 2009]
22. Oasis - Songbird [Heathen Chemistry, 2002]
23. The Hellacopters - I'm In the Band [Rock & Roll Is Dead, 2005]
24. Vains of Jenna - Enemy in Me [The Art of Telling Lies, 2009]
25. Lauren Harris - Like It Or Not [Calm Before the Storm, 2008]

domingo, 13 de dezembro de 2009

Veruca Salt

Uma das bandas mais legais dos anos 90. Se você viveu aquela época e se interessava por rock alternativo, provavelmente já ouviu Veruca Salt. Senão, vai conhecer aqui.


Nina Gordon e Louise Post se conheceram através de uma amiga em comum, a atriz Lili Taylor. As duas começaram a escrever músicas juntas e resolveram começar uma banda. Nina e Louise assumiram os vocais e guitarras da banda; o irmão de Nina, Jim Shapiro, assumiu a bateria e um certo Steve Lake ficou com o baixo.

Em 1994, no auge do grunge, o grupo lançou seu primeiro single: "Seether/All Hail Me" pela Minty Fresh Records. Atingiram um estrondoso sucesso com "Seether", um rock chiclete com influência pop (graças ao vocal doce de Nina Gordon) e o solo cheio de distorção de Louise.

Antes mesmo de lançar um disco, o Veruca Salt já abria os shows do Hole nos Estados Unidos. Após essa turnê, gravaram seu primeiro disco pela Geffen Records (a mesma gravadora do Hole, Nirvana e Guns N' Roses). American Thights chegou ao disco de ouro (500 mil cópias). A popularidade da banda aumentou relativamente graças à constante exibição do vídeo de "Seether" na MTV.

Em 1997, o grupo lançou o segundo disco, Eight Arms to Hold You, produzido por Bob Rock, o "homem de platina" (para se ter uma idéia, Bob produziu alguns dos discos mais vendidos de todos os tempos - seus trabalhos mais notáveis incluem Dr. Feelgood do Mötley Crüe e Black Album do Metallica). O grande sucesso da vez foi "Volcano Girls", que foi para a trilha sonora do filme Um Crime entre Amigas. Pouco tempo após o lançamento do disco, Jim (bateria) deixou a banda, e foi substituído por Stacy Jones, que tocou durante a turnê, mas não gravou nada com eles.

A harmonia vocal entre Nina Gordon e Louise Post era uma das maiores forças da banda. As vozes doces das meninas se entrelaçavam e produziam uma combinação mágica. Infelizmente, Nina deixou a banda em 1998 para seguir carreira solo. Louise resolveu continuar a banda, sendo o único membro original. O último disco, Veruca Salt IV, foi lançado em 2006.

Downloads:
Créditos: Guitar Women, Ana Paula e Pri.

quinta-feira, 10 de dezembro de 2009

Top 10 Baladas de Rock

Para estrear meu novo layout azul, vamos com uma lista das minhas 10 baladinhas de rock preferidas. Obviamente, existem várias, então talvez eu faça uma segunda parte dessa lista.

10 - Candy (Iggy Pop & Kate Pierson)
O rei do punk, Iggy Pop, nunca tinha tido um único sucesso antes de lançar esse single, um dueto com a maravilhosa diva do B-52's, a ruiva Kate Pierson. É uma daquelas músicas que todo mundo já escutou, sabe? E tem uma letra feita pra cantar junto, além de ser uma música simples: guitarra, baixo e bateria, sem efeito nenhum. Lembra-se de "quanto menos, melhor"? Só a voz linda de Kate já dá tudo o que a música precisa.


9 - Waitin' For The Night (The Runaways)
Tinha que ter um tempero de uma banda totalmente calcinha nesse post. "Waitin' For The Night", do disco homônimo, o primeiro sem Cherie Currie, começa com uma guitarra linda e delicada, diferente da postura arrasadora das Runaways. Joan Jett começa a música sozinha, e depois entra o resto da banda. Uma linda balada adolescente, mostra o poder da voz da srta. Jett e da bateria de Sandy West.


8 - Dream On (Ronnie James Dio & Yngie Malmsteen)
Eu sei que a versão original dessa música é do Aerosmith, mas eu prefiro essa versão, porque a que fez eu me apaixonar por essa balada. Apesar de eu não gostar do Yngwie Malmsteen (tenho uma certa implicância com guitarristas virtuosos que fazem solos complexíssimos com 25 notas por segundo), admito que ele é um ótimo guitarrista; embora eu preste mais atenção na voz e no piano do que na guitarra propriamente dita. É uma música bonita e viciante.


7 - Wasting Love (Iron Maiden)
Um dos melhores riffs de todos os tempos, na opinião da humilde blogueira que vos fala. É daqueles arrepiantes, mas de um jeito bom. E a forma como Bruce Dickinson canta a letra é convincente: ele realmente está sentindo o que está cantando. E isso é o que faz um bom vocalista, para mim: a habilidade de transmitir o sentimento da letra. Apesar de ser uma música sofrida, é linda.


6 - Forever (KISS)
A banda mais festeira do rock n' roll também tem suas baladas, e "Forever" é a melhor dela. Eu amo o solo, amo o riff, a voz e a letra, que fala sobre fazer algo durar para sempre. E como eu tenho um fraco incurável por baladas, o KISS está presente nessa lista.


5 - Don't Cry (Guns N' Roses)
"Mas Cathy, 'November Rain' é mais bonita". Já fiz uma descrição de "November Rain" e não quero fazer de novo. Além disso, "Don't Cry" é melhor. Tem um refrão pegajoso e fácil de cantar junto, além de um dos melhores solos de Slash na guitarra. Eu também adoro o trabalho de Duff McKagan (baixo) nessa faixa. É uma música que tem poder terapêutico para mim.


4 - Nothing Else Matters (Metallica)
Vários vão dizer que preferem "The Unforgiven", mas "Nothing Else Matters" é a melhor. O melhor refrão, o melhor riff e o solo mais destruidor. Estou num momento de vício em Metallica, então vou parar por aqui para não ficar descrevendo toda a estrutura da música. Admiro muito James Hetfield por causa de suas letras.

3 - Home Sweet Home (Mötley Crüe)
Uma banda que adora baladas, no melhor estilo glam metal. Deles, as mais conhecidas são "Home Sweet Home", "You're All I Need" e "Without You". Por ter uma letra não tão melosa, eu amo "Home". Além daquela introdução de piano que não dura a música inteira, esse é um ponto importante para mim. Fala sobre estar na sua casa, onde você realmente se sente bem. E hoje é aniversário do Nikki Sixx, vamos homenagear ele. #HappyBirthdayNikki

2 - Stairway to Heaven (Led Zeppelin)
Clássica das clássicas, provavelmente a balada mais conhecida do mundo. E é linda. Da banda 'criadora' do hard rock, com o deus da guitarra Jimmy Page fazendo uma introdução perfeita. E o solo de guitarra? Um dos melhores da história do rock n' roll. A letra (que eu faço questão de um dia saber inteira) declamada por Robert Plant de uma maneira emocionante, acompanhada pela levada do baixo e os ritmos de John Bonham ao decorrer da música se completam. "And she's buying... a stairway to heaven". A versão ao vivo é ainda mais bonita.

1 - More Than Words (Extreme)
Mais uma da lista "músicas que todo mundo já ouviu". Composta por voz, violão e um pouco de percussão, ela completa a teoria de que o melhor se faz de forma sincera, sem muitos enfeites. Claro que existem exceções. E fala sobre sentimentos verdadeiros. Talvez seja meu fraco incurável por hair bands e baladas misturado, mas eu acho uma das músicas mais perfeitas de todos os tempos, em sua simplicidade.

Ficou faltando alguma? Um monte. Deixe sua sugestão nos comentários, quem sabe não vem uma parte 2 dessa lista?

sábado, 5 de dezembro de 2009

Mötley Crüe - Saints of Los Angeles

Como eu já comentei muitas vezes aqui, o Mötley Crüe é uma das minhas bandas preferidas. O último disco de inéditas da banda, Saints Of Los Angeles, é o primeiro em 11 anos a conter a formação original da banda (Vince Neil no vocal, Mick Mars na guitarra, Nikki Sixx no baixo e Tommy Lee na bateria).

Para quem curte o som glam da banda, como o dos discos dos anos 80 (Too Fast for Love, Shout at the Devil, Theatre of Pain, Girls Girls Girls e Dr. Feelgood), Saints of Los Angeles pode assustar um pouco (principalmente se você não for um fã da banda. Esse disco tem uma pegada bem menos 'glam metal' e chega, em alguns momentos, a lembrar o som do Papa Roach e essas novas bandas de hard rock.

Produzido por James Michael (do Sixx:A.M, projeto paralelo do baixista Nikki), Saints abre com "L.A.M.F", uma introdução com pouco mais de um minuto, que chega a lembrar "T.N.T (Terror N' Tinseltown", de Dr. Feelgood. "Face Down in The Dirt" tem um ritmo animado, mas a próxima faixa, "What's It Gonna Take", é bem melhor, principalmente graças ao trabalho de Mick Mars.

Depois de uma música que não soa muito bem aos meus ouvidos ("Down At The Whiskey") vem as seis faixas que fazem o disco valer a pena. São elas "Saints of Los Angeles", "Mutherfucker of the Year", "The Animal in Me", "Welcome to the Machine" e "Chicks = Trouble". A faixa título, também escolhida para ser o primeiro single, tem uma pegada contagiante e tem um trabalho interessante por parte de Nikki Sixx.

"Mutherfucker", o segundo single, tem um refrão legal: "here I am again, hey now, hey now, I'm the mutherfucker of the year", que você gosta de cantar junto. "The Animal In Me" tem uma distorção muito legal (um ponto a favor desse disco: ele tem guitarras bem pesadas) e uma bateria forte. "Welcome to the Machine" é, na minha opinião, uma das faixas com o vocal mais legal (vamos admitir, Vince Neil não canta tão bem assim, e não tem mais alcance para cantar suas músicas antigas - veja vídeos da turnê Carnival of Sins).

"Chicks = Trouble", é uma das mais chicletes. Logo depois vem "This Ain't a Love Song", "White Trash Circus" e "Goin' Out Swingin'", legaizinhas, mas nada perto de "The Animal In Me" ou "Saints of Los Angeles".

Uma nota para esse disco? 7. Se você quiser conhecer o Crüe clássico, baixe o Girls, Girls, Girls e aproveite o melhor do glam metal oitentista.

sexta-feira, 27 de novembro de 2009

Sahara Hotnights

A Suécia é um berço de ótimas bandas. De lá saíram os Hellacopters, Backyard Babies, Crucified Barbara, The Hives e o Sahara Hotnights, a banda da qual vou falar hoje.



Das bandas listadas acima, o Sahara e o Crucified são formados por mulheres. O Sahara foi formado em 1992, por Maria Andersson (vocal e guitarra), Jennie Asplund (guitarra), Johanna Asplund (baixo) e Josephine Forsman (bateria). A música delas é um indie rock com vários momentos pop, que chega a lembrar The Donnas na fase Spend The Night. A própria banda se define como uma mistura entre Blondie, Ramones e Nirvana.

Nesses 17 anos de carreira já lançaram cinco discos: C'mon Let's Pretend (1999); Jennie Bomb (2001); Kiss & Tell (2004); What If Leaving Is a Love Thing (2007) e Sparks (2009). O último, Sparks, é um disco apenas de covers: o single "In Private" é uma versão da cantora pop britânica Dusty Springfield.

Na minha opinião, o melhor álbum das meninas é What Leaving Is a Love Thing, seguido de perto por Jennie Bomb. O de 2007 tem músicas como "Visit to Vienna" (em que as guitarras grudam na cabeça), "Salty Lips", "Cheek to Cheek" e "Getting Away with Murder". Já Jennie Bomb tem "On The Top of Your World", "Fire Alarm" e "Only The Fakes Survive" - que me apresentou à banda. Fica a dica de um rock divertido e suave.

sexta-feira, 20 de novembro de 2009

Orianthi

Orianthi Panagaris, conhecida somente como Orianthi, é uma guitarrista australiana. Aos 6 anos, aprendeu a tocar violão (por influência do pai) e aos 11, ganhou sua primeira guitarra elétrica. Começou a formar bandas em lugares variados, como França e Inglaterra aos 14 anos e aos 15 largou a escola para se dedicar exclusivamente à música.

Com 15 anos, Ori fez seu primeiro show de abertura para ninguém menos do que Steve Vai, o mestre da guitarra. Aos 18, dividiu o palco com Carlos Santana e participou de uma jam com ele. Ela já tocou com Prince; teve uma música no filme das Bratz; tocou no Eric Clapton Crossroads Guitar Festival e apareceu na lista das 12 melhores guitarristas de todos os tempos. Tudo isso com apenas 24 anos.

Mas o motivo de seu reconhecimento foi tocar com o rei do pop, Michael Jackson, no filme This Is It (ela tocaria na turnê, cancelada por causa da morte de Michael). O que? Agora está lembrando da Ori? Ela tocou no funeral do rei, que foi televisionado no mundo inteiro!

Seu segundo disco solo, Believe (2009), é realmente muito bom. Vale a pena escutar as faixas "According To You", "Think Like a Man", "What's Gonna Be" e, principalmente, "Highly Strung" para ver como Orianthi é talentosa, tanto na guitarra como cantando.

quinta-feira, 19 de novembro de 2009

Green Day - American Idiot


Sem dúvida, um dos discos mais importantes da década de 2000. O Green Day, que até então era a banda de uns garotos punks que só falavam sobre coisinhas bobas, mostrou ao mundo em 2004 que sabia fazer músicas além da depressão e de garotas.

É um estrondoso sucesso: gerou seis singles de sucesso ("American Idiot", "Jesus Of Suburbia", "Holiday", "Boulevard Of Broken Dreams", "St. Jimmy" e "Wake Me Up When September Ends") e vendeu 5 milhões de cópias nos Estados Unidos.

Mas um bom disco não se apóia somente no sucesso, e sim na música. Há duas "óperas-rock" de 9 minutos - "Jesus Of Suburbia" e "Homecoming". Essas são divididas em várias partes, e vale muito a pena dar atenção para elas. O disco inteiro tem um conceito, e ele é político (o título já diz tudo: Idiota Americano). E também conta a história de Jesus Of Suburbia, um garoto punk que odeia sua cidade e conhece uma garota ("Whatshername") e um melhor amigo ("St. Jimmy"). Saberemos mais deles ao interpretar as letras das músicas.

Começa com "American Idiot", que fala sobre a influência exagerada da mídia na vida da sociedade moderna. Passa para "Jesus Of Suburbia", que é sua autodescrição. A música começa bem energética, mas a parte final ("Tales From Another Broken Home") tem até mesmo um piano.

A terceira faixa, "Holiday", é daquelas com um refrão que gruda na cabeça, e tem uma bateria muito doida (adoro o trabalho do Tré Cool na bateria). A quarta, "Boulevard Of Broken Dreams", é uma baladinha e rendeu aos californianos uma acusação de plágio do Oasis (a história rendeu "Boulevard Of Broken Songs", um mashup com "Wonderwall" do Oasis).

A dupla perfeita vem agora: "Are We The Waiting" é lentinha, mas seu último segundo cola na personificação do punk, "St. Jimmy": tem uma letra provocativa, três acordes e menos de três minutos de duração.

Apesar de ser um ótimo disco, American Idiot tem suas músicas ruins: "Give Me Novocaine" não prende a minha atenção de jeito nenhum; e tenho momentos certos pra ouvir "Extraordinary Girl". Mas entre essas duas tem "She's a Rebel", a descrição de Jesus para Whatshername. Com dois minutos, é um punk rock animadinho com uma letra bem legal de cantar junto.

"Letterbomb" conta com a participação de Kathleen Hanna (vocalista do Bikini Kill, que inspirou "She's a Rebel") na introdução, e é a carta de um amigo de Jesus contando-lhe sobre sua nova vida. Já o grande sucesso "Wake Me Up When September Ends" é tão estourado que eu não consigo mais ouvir.

Preciso de um parágrafo para descrever "Homecoming". Começa com o suicídio de Jimmy ("The Death Of St. Jimmy"), depois sobre as memórias de "East 12th Street" e uma música meio fúnebre: "Nobody Likes You", cantada pelo baixista Mike Dirnt. "Rock N' Roll Girlfriend", de Tré Cool, fala da baterista do The Donnas, Torry Castellano (namorada de Tré na época). "We're Coming Home Again" fecha a "ópera" com chave de ouro.

Já "Whatshername" é uma que eu não escuto muito, meio que acaba com o fim épico de "Homecoming". Se estivesse em uma ordem diferente na lista de músicas, eu acho que seria melhor.

segunda-feira, 9 de novembro de 2009

Stella Can


A Stella Can é uma banda de rock n' roll do Rio Grande do Sul, formada por Juliana Nólibos (baixo e backing vocals), Luiza Gressler (guitarra e backing vocals) e Mariana Corbellini (bateria e vocal) no final de 2007. Na minha opinião é uma das melhores bandas da atualidade, muito legal saber que existem meninas brasileiras fazendo músicas tão boas, fora do mainstream (claro que existem várias outras bandas, mainstream ou não, que são ótimas).

Elas cantam em inglês e é bem interessante a Mari, baterista, também ser a vocalista principal, isso é difícil de achar. Também não dá pra poupar elogios para a Luli e a Ju, elas tocam muito mesmo. As músicas da Stella Can falam sobre bebidas, festas e diversão.

Notaram alguma semelhança com The Donnas? No ano passado, a Stella Can abriu o shows das Donnas em Porto Alegre, e fizeram justiça: tocaram muuuito e ainda mandaram um cover de "Pretend We're Dead" do L7.

Se você curte um bom rock n' roll com letras bem sacadas e meninas representando o Brasil rocker, ouça todas as músicas. Quer uma dica pra se viciar? "Drunk" e "Hard Type to Find", as minhas preferidas.

Links:
Créditos da foto: Igor Pires

domingo, 1 de novembro de 2009

Vinil: a salvação da indústria fonográfica?

Com o preço dos CDs cada vez mais alto e o download de músicas "ilegalmente" cada vez mais comum, a quase quebrada indústria musical resolveu que tinha de qualquer maneira solucionar esse problema. O que eles ressuscitaram? O vinil, é claro! Colecionadores de discos são bastante fiéis, acham que para possuir verdadeiramente a obra precisam ter o disco em mãos. Agora, algumas livrarias tem sua seção de vinil, com discos clássicos (a maravilhosa capa de The Dark Side Of The Moon, do Pink Floyd, fica melhor no tamanho para qual foi construída, o tamanho do vinil. Digo o mesmo de Never Mind The Bollocks dos Sex Pistols) e lançamentos de bandas novas, como o Paramore, que fez uma edição especial do disco All We Know Is Falling (2005) em vinil.

Sebos são outros lugares onde você encontra vinis. E numa faixa de preço bastante econômica: os vinis novos das livrarias são importados e não saem por menos de R$ 200; enquanto nos sebos você pode encontrar discos usados por R$ 10. E há as grandes ofertas: discos em estado nem tão conservado a R$ 2, mas com a capa rasgada, sem encarte, etc. Ontem mesmo eu comprei um disco bastante raro no Brasil, o Bricks Are Heavy do L7 em vinil por um preço que julguei justo: R$ 30, sendo que está praticamente novo, com a capa perfeita e sem nenhum arranhão.

Há o fator da fidelidade dos compradores e as pessoas que viveram sua adolescência ouvindo seus vinis, e conservam suas coleções com carinho, chegam a uma loja e veem os discos, acabam querendo recomeçar sua coleção e comprando novos discos. Essa foi uma boa solução que a indústria fonográfica encontrou para contornar o download de músicas e não entrar numa crise de gravidade maior.

quarta-feira, 28 de outubro de 2009

Galeria dos Rockstars Gatos

Primeiro, gostaria de pedir desculpas por tantos dias sem postagem, é porque o meu computador quebrou e foi para o conserto.

Bom, com ajuda de algumas amigas, montei uma "galeria de rockstars gatos" (elas me sugeriram alguns caras). Nossa primeira versão da galeria ficou assim:




Gostaram? O recadinho em vermelho abaixo é somente uma brincadeira interna entre eu e minhas amigas :)
Aceito sugestões de mais rockstars para colocar na galeria, porque tem muito rocker bonito por aí!

Ouvindo agora: One Way Or Another - Blondie

quinta-feira, 15 de outubro de 2009

Lunachicks


No ano de 1987, as estudantes nova-iorquinas Theo Kogan (vocal), Gina Volpe (baixo) e Squid (guitarra) eram amigas e queriam formar uma banda. Para isso, chamaram a amiga de Squid, Sindi Benezra (guitarra). Durante esse ano, elas ensaiaram e escreveram músicas no quarto de Gina. No primeiro show, as Lunachicks tocaram com o namorado de Theo, Mike, tocando bateria. Na platéia desse show estavam Kim Gordon e Thurston Moore (membros do Sonic Youth), que gostaram do som punk das meninas e mandaram uma fita demo para Paul Smith, que ofereceu um contrato para as meninas. Com a inclusão de Becky Wreck na bateria, elas lançaram o disco Babysitters On Acid (1989).

Em 1991, saíram em turnê com o Dictators e 1992 viu o segundo lançamento das meninas: Binge & Purge. A baterista Becky deixou a banda. Após a saída de Becky, três bateristas passaram pelo grupo: Kate Schellenbach (1992-1994), Chip English (1994-1999) e Helen Destroy (1999-2000). Depois de migrarem para a Go-Kart Records, elas lançaram Jerk Of All Trades e Pretty Ugly. O último é o disco mais conhecido, que contém a animada "Don't Want You" (que tem um clipe bastante divertido).

Algum tempo depois de Pretty Ugly, Sindi deixa a banda. As Lunachicks lançam um disco ao vivo, Drop Dead Live e o último trabalho de estúdio, Luxury Problem (o melhor, na opinião da blogueira que vos fala). Oficialmente, a banda nunca acabou, mas depois de 2000, elas só fizeram dois shows ao vivo: um em 2002 e outro em 2004.

Atualmente: a cantora Theo formou o Theo & The Skyscrapers com seu marido Sean Pierce (Töilet Boys), que tem uma pegada mais dance-rock. Gina Volpe é a vocalista da banda Bantam, Squid virou tatuadora, Becky foi para o Blaire Bitch Project e Chip toca para o Sucide King. A mais conhecida é a última baterista, Helen Destroy: foi para o tributo feminino ao Led Zeppelin, o Lez Zeppelin.

terça-feira, 13 de outubro de 2009

Spinnerette

O Spinnerette é composto por Brody Dalle (voz/guitarra), Tony Bevilacqua na guitarra, Alain Johannes (baixo) e Jack Irons (bateria). Brody e Tony eram dos Distillers; Alain era do Queens of the Stone Age e Jack ficou famoso com seu trabalho com o Red Hot Chili Peppers.
Após o fim dos Distillers em 2003 (causado por sua gravidez), Brody deixou um comunicado para o New Musical Express dizendo que estava com uma nova banda. Mais de um ano depois, em 8 de agosto de 2008, a primeira faixa foi disponibilizada no MySpace da banda. A música era "Valium Knights", uma das minhas preferidas; pouco tempo depois Brody e os Queens Of The Stone Age (ela é casada com o vocalista Josh Homme) tocaram ao vivo "Driving Song".

Alguns meses depois, em dezembro, o EP digital Ghetto Love é lançado; contendo as faixas "Ghetto Love", "Valium Knights", "Distorting a Code" e "Bury My Heart", além de um vídeo para a faixa-título. Brody confirma apresentações ao lado de Eagles of Death Metal e Arctic Monkeys, em festivais como Reading e Leeds.

O primeiro disco da banda, Spinnerette, sai em junho de 2009 e recebe excelentes críticas da mídia especializada. Traz 13 faixas de rock n' roll cheio de energia, com certeza uma das melhores bandas da atualidade. Pode chocar alguns fãs dos Distillers, porque é um estilo beeem diferente, mas é uma banda altamente recomendável para fãs de indie rock em geral.

domingo, 11 de outubro de 2009

10 Músicas Incríveis

10 músicas incríveis, perfeitas e inspiradoras que estiveram em alta (pelo menos aqui no meu iTunes) nessa semana. Indico todas!

10 - Valium Knights (Spinnerette)
Brody Dalle é fantástica. Mesmo após o fim dos Distillers em 2003 (causado por sua gravidez), ela formou o excelente Spinnerette, na minha opinião uma das melhores bandas do rock atual. "Valium Knights" tem uma bateria louca, riffs de guitarra marcantes e a voz de Brody botando pra quebrar. Spinnerette pode ficar como um assunto dessa semana.

9 - Please Don't Touch (Mötorhead & Girlschool)
Mötorhead, a banda mais 'bagaceira' de todos os tempos; e o ótimo Girlschool, pioneiro do heavy metal de calcinha fazem uma excelente dupla nessa música. Por alguma razão, me lembra uma música pop mais antiga, causada pelas meninas do Girlschool cantando nos backing vocals. Viciante. Há também uma ótima versão cover dessa música, feita pelo Crucified Barbara com o American Dog, que soa tão boa quanto a original.

8 - Saints Of Los Angeles (Mötley Crüe)
Após alguns discos nem tão bons, como Generation Swine e New Tattoo, o Mötley finalmente acertou e voltou no ano passado com a formação original em Saints Of Los Angeles. Cometi o engano de só dar a devida atenção à música agora, e ela é altamente viciante. Tem uma perfeita entrosação entre a guitarra de Mick Mars (meu mais novo guitarrista preferido) e a bateria de Tommy Lee. Sou suspeita pra falar de Nikki Sixx, um dos meus ídolos; e Vince Neil está com o poder nessa faixa.

7 - Bull In The Heather (Sonic Youth)
Certo, o que é a voz de Kim Althea Gordon? Uma canção de ninar misturada com o experimentalismo encantador do Sonic; as notas das guitarras de Lee Ranaldo e Thurston Moore contrastadas com a bateria de Steve Shelley (que usa um chocalho e uma baqueta nessa música) e o baixo hipnotizante de Kim. É essa a essência do Sonic Youth: uma viagem louca, porém brilhante.

6 - Get Off (The Donnas)
Sou suspeitíssima pra falar de Donnas, afinal, são as garotas que me hipnotizam há mais de um ano. Esse último single do disco Greatest Hits, Vol. 16 traz o melhor trabalho de Maya Ford no baixo até então, excluindo talvez a introdução de "Don't Break Me Down". A voz de Brett Anderson está arrasadora, Allison Robertson consegue nos impressionar com seu riff matador e Torry Castellano nos dá uma amostra de seu trabalho duro, lutando contra a tendinite.

5 - Your Turn (Lauren Harris)
Lauren Harris é uma artista injustiçada. Apenas por ser filha de Steve Harris (o lendário baixista do Iron Maiden), a garota é crucificada pelos fãs. Eu gosto do trabalho dela, e acho que o seu guitarrista solo é realmente muito bom. "Your Turn", uma composição de Lauren, é bastante hard rock e merece ser escutada com atenção. Que tal darmos uma chance à pequena Lauren?

4 - Wait For Me (The Runaways)
Graças à minha amiga Pri (a louca por The Runaways), fui ouvir essa música das Runaways essa semana e me apaixonei. Joan Jett está poderosa na voz e na guitarra base, Lita Ford mostra porque aos 17 anos já era uma das melhores guitarristas do mundo e Sandy West (que Deus a tenha) me dá o maior orgulho de ser a melhor baterista que eu já vi! Além disso, a letra é linda.

3 - Nanny Nanny Boo Boo (Le Tigre)
A melhor banda de dance-punk de todos os tempos faz a minha música preferida para se animar nessa semana. Tem um teclado viciante, a voz das meninas (quer dizer, ainda não sei se JD Samson é um homem ou uma mulher) está fantástica, garantia de sucesso em qualquer festa minimamente underground, os descolados amam Le Tigre.

2 - November Rain (Guns N' Roses)
8:56 do que há de mais perfeito. Piano, Axl Rose, Izzy Stradlin' e Slash em sua dupla perfeita de guitarras; a música dos sonhos. Qualquer performance circa 1993 dessa música é capaz de me comover profundamente, ver Axl Rose tocar piano é quase uma terapia. A letra é linda, a música é profundamente tocante. Quero que toque no meu casamento.

1 - Psycho Circus (KISS)
Eu amo o KISS, amo o Gene Simmons e amo o Paul Stanley. E "Psycho Circus" é seguramente uma das melhores da banda, uma verdadeira "arena rock" (música para cantar em estádios). Qualquer riff poderoso me conquista, e essa obra é uma das melhores. Ouça sem moderação.

AQUI você pode baixar todas essas músicas. "Psycho Circus" vai vir como versão ao vivo, que na minha opinião transmite essa atmosfera de arena rock bem melhor.

sábado, 3 de outubro de 2009

Guns N' Roses

Conhecidos nos longínquos anos 90 como "a banda mais perigosa do planeta", o Guns N' Roses é uma banda de hard rock californiana formada, em seus anos dourados, por Axl Rose (voz/piano), Slash (guitarra solo), Izzy Stradlin' (guitarra base), Duff McKagan (baixo) e Steven Adler (bateria). Nos anos 80, a onda do glam metal se espalhou pelo planeta com bandas como Poison, Mötley Crüe, Cinderella, Warrant e outras mais, que tocavam um hard rock bastante energético com letras basicamente sobre garotas. Mas o assunto aqui é o Guns, e não o glam metal em si.

O primeiro disco, Appetite For Destruction (1987), apresentou músicas como "Sweet Child O' Mine", "Welcome To The Jungle", "Paradise City" (três singles de sucesso, sendo "Sweet Child" o maior sucesso da banda), "Rocket Queen" e "My Michelle". A habilidade de Slash como guitarrista solo foi revelada nesse disco, como o riff de "Sweet Child O' Mine", um dos mais marcantes da história do rock n' roll. O álbum vendeu mais de 28 milhões de cópias no mundo inteiro, e é o segundo disco de estréia mais vendido do mundo.

No ano seguinte, sai GNR Lies, com dois sucessos: "Patience" (uma das mais famosas da banda, com seu assobio característico no início) e "Used To Love Her", uma música de violão bastante animada; outra ótima música é "You're Crazy". Em 1991, o Guns lança dois discos ao mesmo tempo: Use Your Illusion I e II, que ocupam imediatamente o primeiro e o segundo lugar da Billboard. UYI I tem faixas mais calmas, como "November Rain" e "Don't Cry", duas belíssimas músicas, e o cover de Paul McCartney "Live And Let Die". Já o II traz a segunda parte da "trilogia de músicas" do Guns, formada por "November Rain", "Don't Cry" e "Estranged" - a última, incluída no segundo volume. Os hits "Knockin' On Heaven's Door" e "You Could Be Mine" (da trilha de Exterminador do Futuro II) também estão presentes. Nesses discos, ouve a inclusão de Matt Sorum, substituindo Steven Adler na bateria, e Dizzy Reed, nos teclados.

Após The Spaghetti Incident? de 1993, Slash, Duff e Izzy deixaram a banda, que nunca voltou a ser a mesma. Axl ficou durante 15 anos promentendo o novo disco do Guns, Chinese Democracy, com formações mutantes, sendo ele o único membro original e "dono" da banda. O som de Chinese, lançado em novembro de 2008, não lembra nada o som dos anos 90 que a banda produzia. O disco é considerado o mais caro da história, custando mais de 13 milhões de dólares.

quarta-feira, 30 de setembro de 2009

The Donnas - The Donnas Turn 21



Esse é provavelmente um dos meus CDs preferidos das Donnas, porque mescla o punk adolescente que era tão divertido dos primeiros CDs com a nova influência de hard rock das meninas (estou viciada em hard ultimamente). Embora a crítica não goste muito dele e chame de forçado, esse é o sinal de que elas estão se tornando adultas (Deus, na época elas tinham 21 aninhos, agora já tem 30!).

Abre com "Are You Gonna Move It For Me", com um riff matador de Allison e um baixo marcado de Maya Ford; passando para o videoclipe animado "Do You Wanna Hit It", uma das faixas mais legais. O sinal de maturidade das meninas vem com a terceira faixa "40 Boys In 40 Nights" (40 caras em 40 noites, um dos clássicos da banda. A letra diz "passando cada noite em um estado diferente/passando cada noite com um cara diferente").

"Play My Game" é um punk-metal bem high school, começa com uma bateria bem animada que dá vontade de pular cantando a música! Essa também é clássica, um "remix" foi incluído no CD mais recente das Donnas, Greatest Hits Vol. 16 (eu não vi muita diferença no remix, mas eu amo essa música). É uma canção de festa, dá pra dançar tranquilamente em uma balada de rock ao som de "Play My Game", pulando e cantando junto.

A dobradinha "Drivin' Thru My Heart" e "You've Got a Crush On Me" é provavelmente a melhor sequência de músicas da banda em um CD, na minha opinião (uma que pode rivalizar é "Too Fast For Love" e "Zero", de Get Skintight). "Drivin" é a minha preferida no momento e tem tudo o que uma boa música deve ter: é rápida, animada, fácil de cantar, tem um riff muito chiclete e baixo e bateria formam uma dupla incrível. Já "Crush" é sobre dizer a um cara que você sabe que ele gosta de você; acompanhada de uma melodia ao melhor estilo The Donnas.

"Hot Pants" condensa em 2:37 a energia da banda. Sem falar que cantar aquilo acompanhando Brett Anderson é um passatempo: "and tonight I think you've got your hot pants on too tight/You're always wearing those hot pants/And say you're looking for romance". Os cowbells da baterista Torry Castellano no começo dão aquela animada, ainda mais quem é fã da banda sabe como Torry ama usar os cowbells!

Assim como em Get Skintight, o disco anterior, as meninas resolveram fazer uma versão de um clássico do heavy metal: "Living After Midnight", do Judas Priest. Eu gosto da versão, é animada e entendo a escolha da banda: "Vida Após a Meia Noite", para quem quer dar o grito da independência não soa perfeito? O disco fecha "oficialmente" com "Nothing To Do", uma música sobre tédio, mas após um silêncio de 5 minutos, um amigo da baixista Maya canta uma música que a própria escreveu, de um jeito no mínimo... bizarro. Ouça sem moderação e aproveite a festa

quarta-feira, 23 de setembro de 2009

Noel Gallagher fora do Oasis: reflexão

Após sabermos que Noel Gallagher, guitarrista, vocalista, líder e principal compositor do Oasis deixou a banda, ficamos a refletir: o que será do Oasis agora? Liam (que segundo as fontes teria provocado a saída de Noel da banda) disse que vai continuar com os membros restantes, Gem Archer (guitarra), Andy Bell (baixo) e Chris Sharrock (bateria).

Digamos que eu, como fã, não consigo pensar em Oasis sem Noel. Ele era a alma da banda, um gênio da guitarra (quem disse que só o heavy metal nos traz guitar heroes?), maravilhoso compositor e tem uma voz linda. É conhecido de todos que os irmãos Gallagher sempre tiveram um relacionamento conturbado, cheio de brigas. Liam, que ficou com a liderança, tem duas opções:


- Continuar com o Oasis sem Noel


- Encerrar as atividades do Oasis e esperar que Noel volte/formar outra banda.

Se o vocalista continuar a banda sem o irmão, imagino que vá ficar bem parecido com a banda de Axl Rose, digo, o Guns N' Roses 2000. Depois da saída de Slash, Duff McKagan e Izzy Stradlin' (membros da formação clássica), Axl ficou anos prometendo o disco Chinese Democracy (2008), que não tem nada a ver com o Guns de Appetitte for Destruction (1987). Considero o "novo Guns" como a Axl Rose Band. Liam talvez faça algo parecido, uma Liam Gallagher Band. Ou então, pode ficar bom. Mas não imagino Oasis sem Noel.

Noel provavelmente vai lançar um disco solo. Liam podia encerrar as atividades do Oasis, fazer seu próprio disco solo ou formar uma nova banda (talvez com Andy, Gem e Chris), com outro nome. Talvez as coisas esfriem entre a família Gallagher e Noel volte a trabalhar com o irmão (o que os fãs esperam).

quinta-feira, 10 de setembro de 2009

Civet



O Civet é uma banda de Los Angeles que toca punk rock/hardcore. É formada por Jacki Valentine (baixo/segunda voz), Suzi Homewrecker (guitarra/segunda voz), Ms. Liza Graves (voz principal/guitarra) e Roxie Darling (bateria).

Elas tem esse estilo de "pin-ups do rock n' roll", com vestidos, saltos e tatuagens, que foi o que me interessou nelas no começo. Mas o CD Hell Hath No Fury tem uma pegada beem hardcore. Elas adotaram o slogan "femme fatalle punk rock", e suas letras são bem agressivas.

Como é uma banda nova, é difícil encontrar informações sobre elas. Mas vale a pena escutar as músicas no MySpace e procurar no youtube.

domingo, 30 de agosto de 2009

10 Músicas do Hole


Diferentemente do Aerosmith, eu sou muito fã do Hole, então posso falar com mais autoridade sobre 10 músicas para conhecer a banda. Vamos lá:

1 - Malibu, do álbum Celebrity Skin
Com certeza, o maior hit da banda. Com certeza você já ouviu essa música em algum lugar. 3:49 de música pop boa para ouvir na estrada, com a janela do carro aberta e o vento nos cabelos. É uma das músicas mais calmas e mais legais do Hole também, merece ser escutada com carinho.

2 - Teenage Whore, do álbum Pretty On The Inside
A primeira música do primeiro CD do Hole, quando eles ainda eram uma banda independente de punk rock. Principalmente depois de se ouvir uma música tão pop quanto "Malibu", você leva um belo susto quando Courtney Love começa a berrar: "when I was a teenage whore", e a pancada de fundo acompanha seus gritos até o fim da música.

3 - I Think I Would Die, do álbum Live Through This
"Eu quero o meu bebê, quem pegou o meu bebê?/Eu quero o meu bebê/Onde está o meu bebê?". O bebê em questão é Frances Bean Cobain, a filha de Courtney e Kurt Cobain (que perderam a guarda da criança por alguns meses em 1994). A música começa com uma guitarra e a voz suave de Courtney, e segue assim até o momento em que ela se revolta. Aí ela começa a dar berros, sua marca registrada.

4 - Olympia, do álbum Live Through This
Primeiro que há uma pequena controvérsia sobre essa música: no álbum o título dela é "Rock Star", mas a verdadeira "Rock Star" (também conhecida como Olympia) é um bootleg perdido. Então, eu chamo essa de "Olympia" por causa da letra, e a outra é a "Rock Star". São 2:42 de punk desenfreado, com uma seção de vocais confusos e efeitos, uma verdadeira bagunça, ao estilo Courtney Love.

4 - Drunk In Rio, não lançada em nenhum disco oficial
Foi composta e gravada aqui no Brasil, em 1993, enquanto Courtney e a baterista Patty Schemel acompanhavam o Nirvana. O nome ("Bêbada no Rio" - Rio de Janeiro) deve ter vindo de alguma das aventuras que o casal Cobain aprontou pelas nossas terras. Zeca Camargo diz em seu livro que enquanto esperava para entrevistar Kurt, podia ouvir o Hole improvisando. "Drunk In Rio" deve ter vindo de alguma dessas improvisações, eu gosto dela porque se Courtney resolveu gravar uma música por aqui, significa que ela gostou do Brasil.

5 - Miss World, do álbum Live Through This
Tenho dois motivos para amar essa música: me apaixonei pelo Hole por causa dela e a primeira vez que ela foi tocada foi aqui no Brasil, na mesma sessão de "Drunk In Rio". Como não amar "Miss World"? Começa com uma introdução linda, tem aquele refrão emocionante, uma das melhores interpretações de Courtney Love. "Eu faço a minha cama/eu deito nela/eu faço a minha cama/eu morrerei nela, meu amigo". E é uma das músicas em que Courtney não solta seus gritos arrepiantes, porém maravilhosos.

6 - Boys On The Radio, do álbum Celebrity Skin
Uma boa dose do pop de Celebrity Skin, um disco bom pra relaxar. Essa tem 5 minutos, mas é totalmente maravilhosa. A dupla Courtney/Melissa Auf der Maur está fantástica nos vocais (a voz doce da Melissa equilibra a da Courtney), só escutando para entender.

7 - Starbelly, do álbum Pretty On The Inside
É uma colagem de vários sons: "Cinnamon Girl" do Neil Young; "Rhiannon" do Fleetwood Mac; estrofes de Courtney cantando e um pedaço de "Best Sunday Dress", original das Pagan Babies, banda de Courtney com Jennifer Finch (L7) e Kat Bjelland (Babes In Toyland), outras bandas grunges dos anos 90. De qualquer modo, eu acho que é uma música fantástica.

8 - Playing Your Song, do álbum Celebrity Skin
Uma música bem animada do Celebrity Skin, é cheia de energia e do que eu chamo de "espírito Courtney": tem seus gritos, alguns momentos de calma e uma guitarra muito louca. Dizem que fala sobre Kurt Cobain.

9 - Retard Girl, do EP The First Session
A primeira música do Hole. É bem agressiva, antecipa a essência do Pretty On The Inside. Começa com um baixo muito louco, depois entra a guitarra, a bateria e os gritos de Courtney. É uma letra sobre seus tempos de escola.

10 - Celebrity Skin, do álbum Celebrity Skin
É uma música sobre glamour, Hollywood, atrizes e fama. Talvez seja uma crítica, talvez seja uma ode. Mas tem toda aquela estrutura pop do disco, com um som bem mais pop e evoluído, mas ainda tem o espírito do Hole, de chocar. E isso é o que eu mais admiro na banda.

domingo, 23 de agosto de 2009

Seis Músicas do Aerosmith


Hoje vou falar sobre uma banda que eu estou longe de ser fã, mas faz músicas interessantes e legais, o Aerosmith. Também é uma fábrica de hits. Vou incluir aqui hits, é claro, mas músicas legais. É uma lista, o meu ponto de vista pessoal, vai ter gente que discorda. Depois de ouvir, com certeza você vai se lembrar de ter ouvido algumas delas por aí. Mas primeiro vamos a alguns dados sobre a banda.

Integrantes: Steven Tyler (vocal), Joe Perry (guitarra solo), Brad Whitford (guitarra base), Tom Hamilton (baixo) e Joey Kramer (bateria). Banda de hard rock americana formada em 1970.

Agora vamos às músicas:

1 - Cryin'
Me apaixonei por essa música vendo seu clipe. É sobre uma garota que se decepciona bonito no amor, finge que vai se jogar de uma ponte e quando o cara vai tentar salvá-la, ela está presa por um cabo de aço e faz um gesto obsceno para ele. O solo de gaita, todos os instrumentos, aquela "paradinha" que dá na música para Steven cantar e depois a banda voltar com tudo, isso faz com que, na minha opinião, seja uma das melhores músicas da banda.

2 - Dude (Looks Like a Lady)
Ouvi dizer que essa música fala do vocalista do Mötley, Vince Neil (Dude Looks Like a Lady pode ser traduzido como "o cara parece uma garota", alusão ao visual no mínimo engraçado dele na época). Mas me apaixonei por ela antes de saber disso. Ela é uma das poucas músicas dessa lista que não falam de amor (afinal, não se pode viver de música melosa) e tem toda aquela força do hard rock típico do Aerosmith. O ritmo é simplesmente contagiante: me dá a maior vontade de sair por aí cantando em voz alta!

3 - Amazing
"It's amaaaaaaaaaazing!" Se você tem uma prima, irmã, ou qualquer coisa que foi adolescente no fim dos anos 80/começo dos anos 90 e era fanática por hard rock e por seus galãs, já deve ter ouvido essa música. Se não ouviu, peça para ela te mostrar ou então clique no nome dela aí em cima para ouvir. É outra música muito bonita (está aí uma razão pelo Aerosmith ter tantos fãs: as músicas bonitas, agradam as mulheres em cheio). Deixe a música te levar.

4 - Hole In My Soul
Outra música bonita, dá pra ver que o Aerosmith é cheio delas! Foi uma tarefa árdua escolher apenas seis das minhas músicas favoritas deles para compor essa lista. Pelo menos duas delas vão ficar de fora. "Hole In My Soul" me traz lembranças muito felizes, de ouvir quando eu era menor, de manhã. Por me trazer lembranças tão boas, entra na minha lista.

5 - Janie's Got a Gun
"Janie's got a gun...", outro verso clássico proferido pelo Mr. Big Mouth, Steven Tyler! A música começa em versos até meio lentos para uma música de hard, mas sem perder a magia. E aquele clipe, escuro, um pouco melancólico no começo. Mas a música me prende do começo até o fim.

E, como não podia deixar de estar presente, a música 6:

6 - I Don't Wanna Miss a Thing
Provavelmente o maior hit do Aerosmith, reconhecível pelo primeiro segundo de duração. Também uma das músicas mais bonitas de todo o rock n' roll. A letra é apaixonada, o instrumental é lindo. A banda gravou a música para a trilha sonora do filme de 1998, Armageddon, estrelado pela filha de Steven Tyler, Liv, que insistiu bastante para conseguir isso do pai. Liv estrelou, inclusive, o clipe de "Crazy". Ouça sem moderação.

quarta-feira, 12 de agosto de 2009

Kittie


É uma banda de death metal canadense formada atualmente por Morgan Lander (vocal e guitarra), Mercedes Lander (bateria), Ivy Vujic (baixo) e Tara McLeod (guitarra). Elas começaram em 1996, quando Mercedes conheceu Fallon Bowman na aula de educação física. As duas começaram a ensaiar juntas e a irmã de Mercedes, Morgan, assistia os
ensaios e entrou como vocalista. Para completar a formação, elas chamaram Tanya Candler (baixo), que em 1999 foi substituída por Talena Atfield. No mesmo ano, as meninas lançam o primeiro álbum, Spit, pela Artemis Records. O estilo musical da banda combina o heavy metal com o rock gótico, como podemos perceber na faixa instrumental "Immortal", que encerra o disco. O disco mostra também o peso que as meninas são capazes de demonstrar, com "Do You Think I'm a Whore?" e "Paperdoll".
Spit rendeu três sucessos: "Brackish", "Charlotte" e a faixa-título.

Em 2001, a saída da guitarrista Fallon é anunciada, por motivos pessoais e para se dedicar ao seu novo projeto, Amphibious Assault. Seu lugar é preenchido por Jeff Philips, o engenheiro de som da banda até então. Nesse ano, o disco Oracle é lançado, com um cover do Pink Floyd ("Run Like Hell"), o sucesso "What I Always Wanted" e quatro faixas ao vivo em Estocolmo, na Suécia ("Spit", "Do You Think I'm a Whore", "Suck", "Brackish" e "Raven"). A décima faixa é a mais longa da história da banda: "No Name" tem quase 11 minutos de duração. No ano seguinte, a banda abre a turnê britânica do Slipknot e toca no Ozzfest, o festival de Ozzy Osbourne. Talena deixa a banda e é substituída por Jennifer Arroyo.

No ano de 2004, a banda dispensa Jeff para ele trabalhar no Thine Eyes Bleed e coloca em seu lugar Lisa Marx. Nesse ano é lançado o terceiro disco da banda, Until The End. Os hits foram "Into The Darkness" e "Pussy Sugar", mas é interessante ressaltar as faixas "Loveless" e "Until The End". O álbum vendeu 19 mil cópias e foi o último lançado pela Artemis. Em 2005, elas encerraram o contrato e Morgan deixou um post em seu blog insinuando que Jennifer e Lisa haviam deixado a banda. Jennifer foi para o Suicide City e Lisa, para o Scars Of Tomorrow. As substitutas delas são Tara McLeod (guitarra - continua até hoje na banda) e Trish Doan (baixo).

Ainda em 2005, as irmãs Lander começam sua própria linha de roupas, a Poisoned Black Clothing e aparecem em dois documentários sobre metal: A Headbanger's
Journey
e Louder Than Life. No ano seguinte, o EP Never Again é lançado e elas anunciam o lançamento de sua própria gravadora, a Kiss Of Infamy Records. Após receberem uma carta do Kiss Catalog Inc (grupo de cuida do merchandising do KISS), o Kittie resolve mudar o nome do selo para X Of Infamy. O disco seguinte, Funeral For Yesterday, é lançado pelo X Of Infamy em 2007, mesmo ano em que a banda vem para a América do Sul. Em seu show no Brasil, a baixista Trish foi substituída por Ivy Vujic, do In The Wake. O motivo? Trish é anoréxica e teve que entrar em tratamento, o que motivou sua saída da banda. Ivy entrou permanentemente em seu lugar.

Em setembro de 2009, vai chegar às lojas o novo disco, In The Black, pela E1 Music. Algumas das faixas já disponíveis no MySpace da banda são "Sorrow I Know" e "My Plague".

segunda-feira, 10 de agosto de 2009

The Donnas - Gold Medal


Esse é o disco mais inovador do The Donnas. Diferentemente do anterior, Spend The Night (sucesso de vendas, com o maior hit das meninas até hoje, "Take It Off"), que continha músicas punk-pop e chicletes, esse traz músicas mais suaves com violão e teclado. A capa traz uma referência a Revolver, dos Beatles. Gold Medal abre com o riff matador de Allison Robertson em "I Don't Want To Know (If You Don't Want Me)", a bateria poderosa de Torry Castellano (que gravou o disco superando a tendinite de Quervain) dá o tom enquanto a vocalista Brett Anderson canta "eu não me quero saber se você não me quer, não". A música foi até mesmo tema de uma série de TV americana, South Of Nowhere.

Há também "Don't Break Me Down", com uma linda introdução de baixo, cortesia de Maya Ford. É a música mais agressiva do disco, se comparada à faixas como "Revolver" e "Is That All You've Got For Me". A interação entre o baixo e a guitarra é marcante, bela e surpreendente. Brett canta com força, dando personalidade à letra. O solo de guitarra é fantástico, o melhor do disco inteiro.

"It's So Hard", uma música animada e um pouco dançante. A performance de Allison na guitarra é bem legal, assim como a bateria. Mas a estrela do disco é "The Gold Medal", que é rápida, animada, mas ao mesmo tempo relaxante. Tem um solo de piano sobreposto ao de guitarra (a primeira vez em que Brett se arrisca no instrumento), uma letra chiclete e fácil de decorar, mas não foi um grande sucesso - não é nem tocada nos shows.

Como disseram as próprias Donnas, esse foi o disco em que elas tentaram se achar, fazer tudo calmamente, do jeito delas, sem pressa de lançar um disco por ano, refletindo e dando suas próprias opiniões. Talvez seja por isso que ele é tão bom.

quinta-feira, 30 de julho de 2009

Mötley Crüe

O Mötley Crüe é uma banda de hard rock americana formada em 1981. Seus integrantes são Nikki Sixx (baixo), Mick Mars (guitarra), Vince Neil (voz) e Tommy Lee (bateria).

Em 81, Nikki e Tommy começaram a ensaiar junto com Greg Leon (voz/guitarra), após Nikki deixar o London. Pouco tempo depois, Greg saiu da banda e os dois começaram a procurar por novos membros. Encontraram o guitarrista Mick Mars e recrutaram um amigo de escola de Tommy Lee, Vince Neil, que assumiu o vocal. Em novembro do mesmo ano, lançaram seu primeiro álbum, Too Fast For Love, por sua própria gravadora, a Lethür. Pouco depois assinam contrato com a Elektra (que teve em seu catálogo Stooges, Cure e Metallica).

Chamaram atenção no meio da onda glam metal (o hard rock dos anos 80, conhecido também como hair metal, pop metal e "metal farofa"), que incluía Cinderella, Skid Row, Poison e Twisted Sister.

Em 1983, lançam Shout At The Devil, hits como "Look That Kills", "Ten Seconds to Love" e "Too Young To Fall In Love". É quando eles começam a lucrar com a música e justamente a época em que começam a ganhar fama de desordeiros. Vince Neil, dirigindo alcoolizado e em alta velocidade, se envolve em um acidente que acaba levando a morte seu amigo Nicholas Dingley, então guitarrista do Hanoi Rocks. Vince fica preso por 30 dias, paga uma fiança caríssima e presta serviços comunitários. Em 1985 sai o terceiro álbum da banda, Theatre Of Pain e, no ano seguinte, Girls, Girls, Girls, ambos com hits.

Quando a banda experimentava sua fase de maior sucesso, o baixista Nikki Sixx sofre uma overdose e é dado como morto por dois minutos. No ano seguinte a banda tem um recesso forçado, com todos os integrantes internados em clínicas de reabilitação. Em 1989 eles voltam com Dr. Feelgood, um disco mais pesado e agressivo. Dois dos maiores sucessos de toda a carreira da banda aparecem aí, "Kickstart My Heart" e "Dr. Feelgood". Em seguida lançam Decade of Decadence, uma coletânea com remixes e duas faixas inéditas. Neste período sai o vocalista Vince Neil (que retorna em 1997), que é substituído por John Corabi.

Em 1998, uma nova coletânea é lançada com duas músicas inéditas. A banda sai em turnê, e agora Tommy Lee é preso, por agressões à sua esposa, a atriz e modelo Pamela Anderson. Tommy é substituído por Randy Castilho, ex-baterista de Ozzy Osbourne. Coletâneas e discos ao vivo foram lançados, até que em julho de 2000 é lançado o disco New Tattoo com Randy novamente na bateria. Além de Randy, Samantha Maloney tocou na turnê.

Em 2006, sai Saints Of Los Angeles, com Tommy de volta. A força do Mötley não é mais a mesma dos anos 80, mas eles continuam aí e, segundo Vince, na próxima década eles lançarão três discos. Eles têm o seu próprio festival, o Crüefest (que foi lançado em DVD).

sábado, 25 de julho de 2009

Kat Von D



Katherine Von Draschenberg (8 de março de 1982) é uma tatuadora mexicana. Ficou conhecida pelos seriados Miami Ink e LA Ink.

Fez sua primeira tatuagem aos 14 anos (uma letra "J", no tornozelo) e aos 16 começou a trabalhar profissionalmente na Sin City Tattoo, o que mais tarde a levou para a True Tattoo (em Hollywood, Califórnia). Foi lá que conheceu seu primeiro marido, Oliver Peck. Ela está no Guiness Records, por mais tatuagens feitas por uma pessoa (400) em 24 horas.

Outros Trabalhos
Kat tem sua própria linha de maquiagem na Sephora (marca americana de cosméticos); é a criadora do Musink Festival e também escreveu um livro, "High Voltage Tattoo", uma coletânea de seus melhores trabalhos, com alguns fatos importantes sobre sua vida e desenhos de infância. O livro é um best seller internacional.

Música
Além de ter criado o Musink Festival, Kat toca piano desde os 6 anos de idade. Ela gosta muito de bandas de punk rock, como Misfits e Ramones, e tem tatuados os logos das seguintes bandas: HIM, Turbonegro, ZZ Top, AC/DC, Slayer, Mike Got Spiked e um logo modificado do Metallica ("Slutallica").

Vida Pessoal
Casou-se com Oliver Peck (tatuador) em 2003, divorciando-se dele em 2007. Já namorou o baterista do Whitestarr, Alex Orbison (mais conhecido como Orbi) e desde outubro de 2008 está com o baixista do Mötley Crüe, Nikki Sixx.

sexta-feira, 24 de julho de 2009

Selo!

Ganhei da Giu:


1 - Divulgar o blog que te indicou:
http://onlymejustyou.blogspot.com/

2 - Dizer seus dois doces favoritos:
Chocolate (é claro!) e mousse de uva.

3 - Linkar quatro blogs:
http://pizza-e-chocolate.blogspot.com/
http://stinginess.blogspot.com/
http://somosreais.blogspot.com/
http://frasesdosol.blogspot.com/

4 - Dizer o nome de duas músicas favoritas:
Rock N' Roll High School - Ramones
School's Out - The Donnas

segunda-feira, 20 de julho de 2009

Ramones

Tidos como a primeira banda punk, os Ramones se formaram em 1974 no Queens, em Nova York. A primeira formação (que não durou mais do que alguns ensaios) era Jeffrey Hyman (Joey Ramone, bateria), John Cummings (Johnny Ramone, guitarra) e Douglas Colvin (baixo). Douglas arrumou o apelido de Dee Dee Ramone inspirado em Paul McCartney, que usava o nome de Paul Ramone para se hospedar em Ramones. Devido às dificuldades de Jeffrey para cantar e tocar bateria ao mesmo tempo, eles resolveram arrumar um novo baterista.

O novo baterista foi Thomas Erdelyi, que adotou o pseudônimo Tommy Ramone, enquanto Joey passou para o vocal. Os Ramones se tornaram a banda mais influente e famosa da casa CBGB, em Nova York, e lançam o primeiro disco, Ramones (1976). Assim que começam a fazer turnê, várias bandas punks começam a pipocar por aí, entre elas Sex Pistols e The Clash.

Em 1977, o ano do punk, Tommy deixa a banda, mas continua trabalhando com os Ramones como produtor. Entra em seu lugar Marc Bell (Marky Ramone). Os Ramones lançam discos maravilhosos, mas sem sucesso comercial. Como diz o próprio Joey Ramone, "todo mundo diz que adora os Ramones, mas ninguém chama os Ramones para nada".

Houveram muitos problemas internos na banda: Joey e Marky eram alcóolatras, Dee Dee era viciado em heroína, Joey e Johnny passaram 11 anos sem se falar e Dee Dee se sentia isolado. Marky estava tão viciado em álcool que faltou a dois shows. Foi substituído, então, por Richard Reinhardt (Richie Ramone), em 1983. Richie grava três álbuns (Too Tough To Die, Animal Boy e Halfway To Sanity), deixando o grupo em 87, para a volta de Marky, recuperado do alcoolismo.

Os Ramones eram famosos pela simplicidade de suas músicas (os famosos "três acordes" eram sua marca registrada), mas ao mesmo tempo que eram simples e curtas, eram geniais. Ao mesmo tempo que tinham letras mais 'pesadas' ("53Rd & 3Rd", "Somebody Put Something In My Drink") haviam as baladas ("Baby, I Love You", "I Don't Want To Live This Life (Anymore)").

Em 1989, Dee Dee deixa a banda para seguir uma carreira de rapper, como Dee Dee King. Ele se sentia isolado, não considerava mais os Ramones como seus amigos, seu único amigo era Richie. Dee Dee King foi um fracasso. Mas suas músicas continuaram a ser gravadas pelos Ramones

Era hora de procurar alguém para substituir Dee Dee. Eles decidiram pelo jovem Christopher John Ward (C.J. Ramone), um fã dos Ramones há muito tempo e bem mais novo do que todos os integrantes. Ele gravou apenas três álbuns com a banda: Mondo Bizarro, Acid Eaters e Adios Amigos!, os três finais. Finalmente a banda começou a atingir sucesso comercial.

Eles decidiram encerrar a carreira após Joey Ramone descobrir estar com câncer e não poder mais cantar em shows, em 1996. Fizeram uma turnê e um disco de despedida. Oito anos após o fim da banda, os três membros originais estavam mortos: Joey e Johnny morreram de câncer e Dee Dee, de overdose de heroína. Marky pode ser encontrado com o Intruders; CJ fez uma turnê pelo Brasil nesse mês; Tommy continua produzindo e Richie desapareceu do mundo da música

domingo, 19 de julho de 2009

Crucified Barbara

Crucified Barbara é uma banda sueca de heavy metal, formada em 1998. Seu estilo tem influências de hard rock e thrash metal.
É formada por Klara Force (guitarra base), Nicki Wicked (bateria), Mia Coldheart (vocal, guitarra solo) e Ida Evileye (baixo) - ordem da foto.
Lançou apenas dois álbuns: In Distortion We Trust (2005) e 'Til Death Do Us Party (2009).
Dá para perceber que o som delas tem uma grande semelhança com o do Mötorhead, elas abriram shows para eles e o Clutch em 2006. Além disso, gravaram as músicas "Killed By Death" e "Please Don't Touch" para um tributo à turma de Lemmy. Como acontece com toda banda em que Lemmy aparece ao lado, o som delas é excelente (vide Girlschool e Pretenders). No primeiro CD, está presente "Motorfucker", mais um cover.
Top 5 Melhores Músicas:
"Sex Action" (Til Death Do Us Party)
"Rock N' Roll Bachelor" (In Distortion We Trust)
"In Distortion We Trust" (In Distortion We Trust)
"I Need a Cowboy From Hell" (In Distortion We Trust)
"Jennyfer" (Til Death Do Us Party)
Elas parecem levar a sério o estilo de vida rock n' roll das bandas antigas. Os temas das letras são bem parecidos com as das bandas masculinas de heavy metal: bebidas, homens e festas. A música "I Need A Cowboy From Hell" parece fazer menção ao hit do PanterA, "Cowboys From Hell".
Um jeito de acompanhar a vida da banda é pela internet: a vocalista Mia mantém um blog com novidades e bastante fotos. O site oficial, o MySpace e o canal no YouTube também são válidos.

Banda dos Sonhos!

A nossa enquete chega ao fim e temos a nossa banda dos sonhos formada.

Samantha Maloney - 3 votos
Sandy West - 2 votos
Nicki Wicked - 3 votos
Torry Castellano - 1 voto
Dee Plakas - 0 voto

Como a Sam é do Chelsea Girls e já tocou no Hole, não pode ser eleita. Então, a nossa baterista dos sonhos é a Nicki Wicked, do Crucified Barbara. Nossa banda dos sonhos, então, é essa:

Juliette Lewis (Juliette & The Licks) - vocal
Allison Robertson (The Donnas/Chelsea Girls) - guitarra, backing vocals
Melissa Auf der Maur (Hole/solo) - baixo, backing vocals
Nicki Wicked (Crucified Barbara) - bateria

Que pena que essa banda não existe de verdade...

terça-feira, 14 de julho de 2009

The Runaways: O Filme (Parte 1)

Conforme eu tinha prometido aqui, ia dar mais informações sobre o filme das Runaways, que está previsto para estrear em 2010. Esta é apenas a primeira parte.

Elenco:
Kristen Stewart - Joan Jett
Dakota Fanning - Cherie Currie
Scout Taylor-Compton - Lita Ford
Stella Maeve - Sandy West
Alia Shawkat - Robin*
Alessandra Torresini - Jackie Fox (substituta de "Robin")
Michael Shannon - Kim Fowley (o empresário da banda)

*Robin é a baixista ficcional das Runaways. Elas tiveram muitas baixistas (Laurie McAllister, Vicki Blue, Jackie Fox, Micki Steele e Joan Jett, que assumiu o baixo por apenas um mês), surgem rumores de que ela será como Micki Steele na banda, mas o nome de Micki não poderia ser usado por questões legais.

AQUI tem algumas fotos do filme.

Essa semana também vazou uma parte do filme no YouTube. Há um vídeo de Kristen Stewart caindo durante as filmagens durante uma corrida.

Parece que Kristen Stewart está tendo lições de guitarra com Joan Jett, já que uma fonte não revelada disse que "eu a ouvi tocar e cantar 'I Love Playin' With Fire' (grande sucesso da Runaways) um milhão de vezes no estúdio". Joan também disse que Kristen tem uma paixão enorme, e isso não se pode ensinar a ninguém.

sábado, 11 de julho de 2009

Enquete encerrada!

Quem foi escolhida a melhor vocalista nessa semana, por uma larga vantagem, foi a Juliette Lewis (Juliette & The Licks). Essa é a última semana da enquete, portanto, a última etapa, bateristas. Por enquanto, nossa banda dos sonhos é formada por:

Allison Robertson (The Donnas) - guitarra
Melissa Auf der Maur (Hole/solo) - baixo
Juliette Lewis - vocal

Quem será a baterista dos sonhos a se reunir com essas moças? Votem e escolham!

sábado, 4 de julho de 2009

Top 10 Mulheres no Rock

De garotas roqueiras, o mundo está cheio. Mas aqui vamos eleger as 10 moças mais importantes para o mundo do rock n' roll!

10 - Courtney Love
Impossível pensar no grunge dos anos 90 e não lembrar da loira de vestido, maquiagem forte e berros altíssimos. Proclamada a 'rainha do grunge', junto com a banda Hole emplacou vários sucessos e abriu caminho para a fama do L7, das Babes In Toyland e do 7 Year Bitch, entre outras bandas grunges femininas. Hoje, continua em carreira solo, porém anunciou uma volta do Hole (ainda está tudo confuso) e não parou de causar polêmicas.

9 - L7
Além de músicas protestantes, o quarteto americano tinha uma fundação dedicada aos direitos femininos, o Rock For Choice. Mostraram que mulheres sabiam tocar pesado e faziam um som grunge bem mais agressivo do que o Hole de Courtney Love. Infelizmente, o grupo acabou em 2002, mas a guitarrista/vocalista Donita Sparks e a baterista Demetra Plakas formaram o Stellar Moments e a baixista Jennifer Finch arrebenta nos vocais do The Shocker.

8 - Debbie Harry (Blondie)
A Blondie, como também é conhecida, foi um símbolo do rock americano. Junto com os Ramones, o Blondie é a banda que tornou o CBGB's uma lenda, além de ser uma cantora extremamente desafiadora, provocante e talentosa. Também é um ícone fashion, com seu jeito punk-glamour e o cabelo loiro. Continua na ativa até hoje.

7 - The Donnas
Os machistas costumam dizer que "elas tocam tão bem quanto uma banda de macho", mas isso é puro preconceito. Elas são extremamente talentosas. Fãs de hard rock e dos Ramones, as Donnas não deixam nada a desejar quando comparadas ao Kiss, Mötley Crüe ou AC/DC, com a guitarra fantástica, o vocal alucinante, o baixo arrepiante e a bateria estrondosa. Desde o punk cru do primeiro álbum até o hard-rock puro do último, não decepcionam.

6 - The Slits
Amigas do The Clash e dos Sex Pistols, essas moças faziam um punk rock no começo, mas logo adquiriram influência do reggae e criaram um caldeirão musical. Foram um dos primeiros grupos femininos da história a obter sucesso, e causaram grande polêmica por seus figurinos ousados e por sua pouca idade (no início, a vocalista Ari Up tinha apenas 14 anos!). A banda acabou.

5 - Siouxsie Sioux (Siouxsie & The Banshees)
A musa do movimento punk/gótico teve Sid Vicious como amigo pessoal e baterista e Robert Smith (The Cure) ao seu lado. Precisa dizer mais? A cultura gótica deve muito ao quarto álbum com os Banshees, Juju, clássico do movimento. Emplacou hits de sucesso, como "Cities In Dust" e o cover de Iggy Pop, "The Passenger". Até hoje a moça continua arrasando em carreira solo, com seu vocal impressionante.

4 - Kim Gordon (Sonic Youth)
No meio de 3 homens, Kim é um mito do rock. Seu vocal doce às vezes lembra uma cantiga de ninar infantil, mas ela sabe mostrar rebeldia. Produziu o primeiro disco do Hole (Pretty On The Inside), é um ícone da moda e influência até para o movimento riot grrrl. Além do Sonic Youth, trabalhou no Free Kitten, no Ciccone Youth, pinta, dirige clipes, produz discos e tem uma linha de roupas chamada X-Girl

3 - Kathleen Hanna (Bikini Kill)
O Bikini Kill e sua vocalista Kathleen Hanna são as fundadoras do movimento riot grrrl, que é mais nada do que a vertente feminista do punk. Até hoje Kathleen é lembrada por iniciar o movimento e é tida como a "grrrl mor". Além disso, ela inspirou Kurt Cobain a escrever o hino "Smells Like Teen Spirit", trocou socos com Courtney Love, dá lições sobre feminismo. Além disso, participou das bandas Le Tigre, The Fakes e do projeto solo Julie Ruin.

2 - Girlschool
Integrantes das NWOBHM (New Wave Of British Heavy Metal, a nova era do metal inglês), ao lado do Iron Maiden, Saxon e Angelwitch, foram uma das primeiras bandas femininas de heavy metal a atingir sucesso. Lemmy, do Mötorhead (já perceberam que esse cara tem o dom de transformar toda banda em que encosta em uma lenda?) deu alguns conselhos e oportunidades para as meninas. O som delas é simplesmente fantástico. Infelizmente, a guitarrista Kelly Johnson já não está mais entre nós, mas o respeito ao Girlschool e seu legado continuam.

1 - The Runaways
A primeira banda de rock feminina a fazer um grande sucesso na história da música. No Japão, seu fenômeno foi comparável à Beatlemania (!), venderam milhões de discos e hoje são uma lenda para o hard rock, o glam e o punk. Qualquer banda feminina de hoje se sente influenciada pelas Runaways. O "quinteto mágico" (Cherie Currie, Joan Jett, Lita Ford, Jackie Fox e Sandy West) vai entrar para o Salão da Fama do Rock N' Roll (bandas com pelo menos 25 anos de sucesso, influência e legado) e está virando um filme, previsto para 2010. Joan Jett e Lita Ford viraram lendas vivas, Cherie seguiu carreira com sua irmã gêmea Marie e Sandy West, infelizmente, faleceu em 2006. Mas a lenda das cinco eternas adolescentes estará viva para sempre na lembrança dos fãs.

sexta-feira, 3 de julho de 2009

Enquete Encerrada!

A enquete foi novamente encerrada, e os resultados foram:

- Maya Ford (3 votos)
- Kim Gordon (3 votos)
- Melissa Auf der Maur (3 votos)
- Suzi Quatro (2 votos)
- Corey Parks (1 voto)

Vencedora: Melissa Auf der Maur

Devido ao empate, nós optamos por escolher entre as duas candidatas empatadas (já que Allison Robertson ganhou a primeira fase, Maya Ford e Corey Parks não podiam ganhar. O empate foi de Kim Gordon e Melissa Auf der Maur). A escolhida foi Melissa Auf der Maur.

A próxima etapa, vocalistas, já está no ar. Não deixe de votar! Lembrando: dessa vez, se já votou na Allison, na Maya e na Melissa, por favor não vote na Courtney nem na Brett.

quinta-feira, 2 de julho de 2009

Um Flagra de The Runaways

Lembra que eu comentei que estavam fazendo um filme sobre a banda Runaways, no post sobre a Joan Jett? Bom, achei um vídeo de flagra da Kristen Stewart e da Dakota Fanning no set de filmagens. Vou organizar um texto sobre o filme, com todas as informações certinhas e postar aqui.

quarta-feira, 24 de junho de 2009

Enquete Encerrada!

A primeira fase da Batalha foi encerrada nesse domingo. A melhor guitarrista, somando os votos dos dois blogs, foi:

1º- Allison Robertson - 10 votos
2º- Mia Coldheart - 4 votos
3º- Lita Ford - 3 votos
4º- Ruyter Suys - 1 voto
5º- Nancy Wilson - 0 voto

Agora, vamos começar a segunda etapa: baixistas. Seguindo as nossas regras, se você já votou na Allison, não vote nas candidatas Corey Parks ou Maya Ford, para montarmos uma banda que não existe.

Votem!

segunda-feira, 15 de junho de 2009

Batalha de Musicistas

Eu em parceria com a Yas estamos realizando uma votação pra eleger a melhor guitarrista, baixista, baterista e vocalista, lembrando que são apenas mulheres. Essa semana a enquete é 'Quem é a melhor guitarrista?', a cada semana a enquete muda, e ao fim de todas as enquetes anunciaremos quem são as melhores na opinião dos nossos leitores, e aí estará formada a nossa banda dos sonhos. Se votar aqui, e puder votar no outro blog também (http://somosreais.blogspot.com) ficaria grata. :)

Temos apenas uma regrinha, não vote em dois membros de uma mesma banda, ou seja, se votar em Allison Robertson não vote em nenhuma outra Donna depois, isso vale para todas as outras. Bom, é isso. Votem em quem vocês consideram a melhor!

sexta-feira, 12 de junho de 2009

O que fazer no Dia dos Namorados

Hoje é dia dos namorados, o que é ótimo para quem está comprometido. Mas, para pessoas como eu, que não estão, o Mellon Bubbles dá sugestões do que fazer nessa data (inventada pelo comércio para faturar).

1 - Assistir a um bom filme.
Se você é feliz no seu estado civil, qualquer filme vale: desde uma comédia romântica até um filme thrash de terror. Mas, se você não se conforma de estar sozinha nesse dia, fuja de filminhos melosos e românticos. Experimente uma ficção científica ou algum filme mais 'cabeça', vale até filme de terror. O cinema é um ótimo passatempo.

2 - Aproveitar sua banda preferida.
Todo mundo tem uma banda/artista preferido. Que tal tirar o 12 de junho para ouvir toda a discografia dela, por exemplo, e comparar as diferenças de um álbum para o outro? Para as não-conformadas com a solteirice: se a sua banda preferida for uma bem romântica, que tal ouvir só hoje um som mais animado?

3 - Dançar (muito!) sem vergonha
Dançar é ótimo! Faça uma seleção de músicas bem animadas e dance até não poder mais. Se você fizer parte da tribo das roqueiras, assim como eu, tem duas opções: dançar um bom rock n' roll (querendo, você pode dançar até Metallica. Acredite, eu já consegui!) ou se jogar no rock dançante. Mellon Bubbles recomenda Le Tigre e B-52's.

4 - Reunir os amigos
Organizar uma pequena reunião de amigos solteiros é uma boa. Seja pra assistir um filme, ou para fazerem uma festa, chame os amigos solteiros, providencie algumas comidas gostosas e façam a festa!

5 - Tarde de Beleza
Chame sua melhor amiga (se ela for solteira, claro!) para uma tarde de beleza com você: façam as unhas, hidratação, façam o que quiserem para ficarem mais bonitas. E, claro, coloquem todas as fofocas e novidades em dia!

6 - Ler um bom livro
Mais uma dica para as não-conformadas com a solteirice: evite romances. Vale até ler histórias em quadrinhos, aquelas que estão bem na moda, em estilo mangá. Alguns livros de ficção científica são bons, mas evite livrinhos água-com-açúcar, aqueles em que a mocinha sofre muito para no final (oh!) ficar com o mocinho.

Espero que gostem ou aproveitem as minhas dicas!

sexta-feira, 5 de junho de 2009

Allison Robertson

Allison Rae Robertson nasceu em 26/08/1979, em North Hollywood, Califórnia. Ainda na infância (não se sabe exatamente quando, mas foi antes dos 10 anos), mudou-se para a cidade de Palo Alto, ainda na Califórnia, onde no 1° dia de aula da quarta série conheceu Torry Castellano. No ano seguinte conheceu Maya Ford e em 1992 conheceu Brett Anderson, que viriam a ser suas melhores amigas e companheiras do The Donnas.

Ela e Maya queriam ter uma banda. Na época, Alli já sabia tocar guitarra e Maya estava engatinhando no baixo. Para completar o grupo (batizado primeiramente de Screen), chamaram Torry para a bateria e Brett para o vocal. Em 1993, no festival "Day On The Green", na escola, aconteceu o primeiro show do Ragady Anne (depois rebatizado para Electrocutes e finalmente para The Donnas, como nome definitivo). O grupo está junto até hoje.

Família: seu pai é o músico Baxter Robertson (compositor da música da trilha sonora do filme Karate Kid). Sua mãe, Lisa Jimenez, trabalhou como atendente da A&M Records e sua irmã, Emily Robertson, é musicista e uma grande amiga do The Donnas. As irmãs Robertson tem uma banda chamada Elle Rae; Emily e Maya dividem um apartamento e a banda Robertson-Ford; e Emily é membro do Youthquake.

Projetos Paralelos: Chelsea Girls (supergrupo de covers); Loudlion (tributo ao Def Leppard); Elle Rae (com sua irmã Emily) e Los Pantuflas (projeto antigo com Maya e um amigo, Jesse, que fazia os shows de abertura do Ragady Anne/Electrocutes).

Guitarras: Fender Telecaster Mexican Made (sua primeira guitarra, que vendeu para comprar sua primeira Gibson); Gibson Explorer; Gibson Les Paul; Gibson SG e Gibson Flying V. Como podemos perceber, Allison é uma grande fã das guitarras Gibson.

Alguns Trabalhos
Alguns desses links são de um show em Huntington Beach, um dos meus preferidos das Donnas. O canal oficial da banda no YouTube é http://www.youtube.com/user/thedonnastv.
Save Me
Solo de guitarra em "Better Off Dancing"
Solo de "Who Invited You"
Youthquake - Lick It Up (part. especial Allison Robertson) - Kiss Cover
Get Rid Of That Girl

Mais informações: http://thedonnas.com.br/thedonnas/allison/

sábado, 30 de maio de 2009

Thalita Rebouças

A Thalita é simplesmente a minha escritora nacional favorita! Essa fofa é a queridinha das adolescentes brasileiras, porque é muito engraçada e é adolescente em seu coração. Bom, então eu posso contar aqui como eu a conheci.

Eu tinha 9 anos e fui a uma Bienal do Livro, no stand da editora Rocco. Lá um vendedor se aproximou de mim e disse que ia me levar para conhecer uma moça. Chegando lá, era a Thalita em pessoa que sentou lá comigo e começamos a conversar. Ela se mostrou muito simpática e engraçada, falou sobre o seu primeiro livro para o público infanto-juvenil, o Tudo Por Um Popstar. Comprei o livro, tirei foto, peguei autógrafo como eu tinha direito. O livro é ótimo, depois de ler fiquei fã dela e li todos os livros dela desde então.

Quatro anos depois, no ano passado, fui novamente para a Bienal e fui dar uma olhadinha no livro novo dela, Fala Sério, Amiga!, e quase infartei quando o vendedor disse que ela estava lá autografando os livros! Fui lá de novo e conversei com ela, mostrei o autógrafo do caderninho. Foi quando ela me perguntou se eu tinha lido mais algum livro dela desde então. Cheia de orgulho, eu disse: "eu li todos!". Ela ficou superfeliz e me deu uma dedicatória linda no livro: bitocas de sua amiga Thalita. E emendou: "A gente já se conhece há um tempão, você é minha amiga". Quase morri, claro. Quando alguém que você realmente admira te diz alguma coisa assim, pessoalmente, é muito especial. Só experimentando para entender.

Ela já escreveu nove livros e está escrevendo o décimo neste exato momento. São eles:

Série Tudo Por Um...
Essa série conta a história de três amigas fofas e engraçadas de Resende, no Rio: Manu, Gabi e Ritinha. Absolutamente viciante!
Tudo Por Um Pop Star
► Tudo Por Um Namorado
► Tudo Por Um Feriado

Série Fala Sério!
São crônicas sobre Malu, uma carioca (a Thalita é carioca, claro!) e sua vida. É dividido em capítulos de acordo com a idade, um daqueles livros que você pode abrir em qualquer página e ler.
Fala Sério, Mãe!
► Fala Sério, Professor!
► Fala Sério, Amor!
► Fala Sério, Amiga!
► Fala Sério, Pai! (em breve)

Fora de Séries:
Traição Entre Amigas
► Uma Fada Veio Me Visitar

A Thalita é dona da última página da revista Atrevida, o nome da coluna é Fala Sério!, em que faz mais crônicas sobre a personagem Malu, da série de mesmo nome. Além disso, ela apresentou em janeiro um quadro, o Puxando Assunto, no programa da Ana Maria Braga, sobre o relacionamento das meninas adolescentes com suas mães. Thalita também é a moça da propaganda do Dermacyd Teen. Os livros dela são altamente recomendáveis para meninas, e na minha opinião os mais engraçados são os da série Fala Sério.

Site oficial: www.thalita.com.br

sexta-feira, 22 de maio de 2009

Eu te amo

Usamos muito essa palavra no nosso cotidiano. Mas já paramos para pensar no significado dela? Amor é uma coisa linda, sincera, calorosa; porém essas quatro letrinhas tão carregadas de sentimento estão banalizadas ultimamente. Vejo as meninas que mal conhecem uma pessoa e já estão dizendo que 'amam', que a 'amizade será eterna', e baboseiras assim.

Já passei por dois exemplos: no tradicional último dia de aula em que "autografamos" as camisetas, uma menina que não é minha amiga nem nunca foi disse que me adorava muito, que ia sentir a minha falta e tudo o mais. O problema é que esse 'amor' é falso, porque ela não fala mais comigo, nunca me dá nem um oi.

Já fui de uma turminha de 'bests' que sempre escreviam cartinhas de amizade uma para as outras, que falavam que a nossa amizade seria 'eteerna!'. Bom, saldo após dois anos disso? Uma dessas meninas está na minha sala, e fala comigo beeem de vez em quando. As outras parecem nem se lembrar do meu nome.

Vamos medir realmente o significado de amor antes de ficarmos declarando aos quatro ventos que amaremos eternamente alguém?

sexta-feira, 15 de maio de 2009

Meme 5

A Karol me indicou esse meme.

5 coisas de até R$ 5,00 sem as quais não posso viver:
Refrigerante
Chiclete
Gibis/revistas
Biscoito de morango
Chocolate
Sim, sou meio junkie na hora dos doces, mas no geral eu me alimento bem.

5 filmes favoritos:
Detroit Rock City (sou louca pelo Edward Furlong, além disso é um filme super legal)
Escola de Rock (porque é cômico)
Meninas Malvadas (amo a Lindsay Lohan)
Sexta Feira Muito Louca (amo a Lindsay Lohan², mas esse empata com Confissões de uma Adolescente em Crise, com a Lindsay também)
Fica Comigo (muito fofo *-*)

5 nomes de bebês que eu amo:
Melissa
Nicole
Thiago
Daniel
Marina

5 músicas que adoro:
Lounge Act - Nirvana
Little Liar - Joan Jett
Anxiety - Ramones
Smoke You Out - The Donnas
Highway To Hell - AC/DC

5 acontecimentos importantes da minha vida:
24/12/2008 - ganhei minha primeira guitarra
25/09/2005 - show da Avril Lavigne no Brasil
Viagens com a minha família
Quando comecei a me preocupar menos
Meu primeiro dia de aula na primeira série

5 obsessões:
Música
Livros
The Donnas
Internet
Refrigerante
5 lugares que quero conhecer:
Londres
Nova York
Hawaii
Nova Zelândia
Suíça

5 utilidades domésticas ou acessórios de cozinha sem as quais não posso viver:
Copo
Prato
Microondas
Faca
Garfo
5 fotos inspiradoras:
Bom, não sei por que essa foto me inspira, mas ela me inspira. Talvez eu queira ser assim um dia.
Fab e Drew, um dos ex-casais mais lindos do mundo.
Provou por experiência própria que as drogas fazem mal. E também que a fama não é tudo, ela traz problemas e te tira a privacidade.
Mesmo que você tenha problemas, pode continuar sorrindo.
A amizade é eterna, se você quiser que ela seja.
Repasso pra Giu.