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quarta-feira, 30 de dezembro de 2009

Avatar

Eu não costumo falar de cinema por aqui, mas ontem eu fui assistir o tão comentado Avatar. Não tenho muita paciência com ficção científica, mas mesmo assim dei uma chance ao filme.

Uma coisa que é impossível negar: o filme é 90% efeitos especiais e 10% enredo. E é um filme projetado para as telas 3D - o colorido me deixou com dor de cabeça, já que não assisti a versão 3D. O que chamou a atenção do público, em minha opinião, foi a qualidade dos efeitos e o realismo das cenas: os ambientes do filme são altamente realistas.

O enredo consiste em uma missão espacial que vai a um planeta chamado Pandora, que é povoado pelos Na'vi, seres altamente ligados com a natureza. A aldeia onde esses seres vivem fica bem em cima de uma reserva de um minério valiosíssimo. Para viverem no planeta, os seres humanos são conectados a seus avatares (que tem a forma dos Na'vi) mentalmente e vivem uma 'vida virtual' na pele deles.

O personagem principal é Jake Sully, ex-fuzileiro que foi mandado para a missão com o propósito de substituir seu irmão Tommy, que foi assassinado. Ele se mistura aos nativos e aprende como se tornar parte da tribo. Os humanos o instruem para que descubra o que os Na'vi querem em troca de deixarem a reserva.

Jake aprende lições valiosas, sobre o que a natureza significa para esse povo (semelhante aos índios). Só eu achei que existe alguma semelhança entre a história do filme e a da colonização brasileira?

É um filme recomendável, mas não achei tudo isso não. Esperava mais (talvez o desapontamento de não poder ver em 3D tirasse um pouco minha animação).

sábado, 26 de dezembro de 2009

25 Melhores Músicas da Década (Internacional)

Aproveitando a última semana da década de 2000, vou fazer uma lista das melhores músicas da década baseadas no meu gosto pessoal. É apenas um top com músicas boas que representam o cenário musical dessa década, em minha opinião; não levem a classificação a sério.

1. Courtney Love - Sunset Strip [America's Sweetheart, 2004]
2. The Killers - Shadowplay [Sawdust, 2007]
3. The Strokes - 12:51 [Room On Fire, 2004]
4. The Donnas - The Gold Medal [Gold Medal, 2004]
5. Juliette & The Licks - Purgatory Blues [Four on the Floor, 2006]
6. Crucified Barbara - Losing the Game [In Distortion We Trust, 2006]
7. Le Tigre - Nanny Nanny Boo Boo [This Island, 2004]
8. U2 - Elevation [All That You Can't Leave Behind, 2001]
9. Mötley Crüe - The Animal In Me [Saints of Los Angeles, 2008]
10. AC/DC - Rock N' Roll Train [Black Ice, 2008]
11. Foo Fighters - Times Like These [One By One, 2002]
12. Orianthi - Highly Strung [Believe, 2009]
13. Spinnerette - Valium Knights [Spinnerette, 2008]
14. Metallica - St. Anger [St. Anger, 2003]
15. Pink - U + Ur Hand [I'm Not Dead, 2006]
16. Ida Maria - I Like You So Much Better When You're Naked [Fortress Round My Heart, 2008]
17. Bon Jovi - It's My Life [Crush, 2000]
18. 3 Doors Down - Here Without You [Away From the Sun, 2002]
19. Sahara Hotnights - Only The Fakes Survive [Jennie Bomb, 2001]
20. Joan Jett & The Blackhears - A.C.D.C [Sinner, 2006]
21. Kittie - My Plague [In The Black, 2009]
22. Oasis - Songbird [Heathen Chemistry, 2002]
23. The Hellacopters - I'm In the Band [Rock & Roll Is Dead, 2005]
24. Vains of Jenna - Enemy in Me [The Art of Telling Lies, 2009]
25. Lauren Harris - Like It Or Not [Calm Before the Storm, 2008]

domingo, 13 de dezembro de 2009

Veruca Salt

Uma das bandas mais legais dos anos 90. Se você viveu aquela época e se interessava por rock alternativo, provavelmente já ouviu Veruca Salt. Senão, vai conhecer aqui.


Nina Gordon e Louise Post se conheceram através de uma amiga em comum, a atriz Lili Taylor. As duas começaram a escrever músicas juntas e resolveram começar uma banda. Nina e Louise assumiram os vocais e guitarras da banda; o irmão de Nina, Jim Shapiro, assumiu a bateria e um certo Steve Lake ficou com o baixo.

Em 1994, no auge do grunge, o grupo lançou seu primeiro single: "Seether/All Hail Me" pela Minty Fresh Records. Atingiram um estrondoso sucesso com "Seether", um rock chiclete com influência pop (graças ao vocal doce de Nina Gordon) e o solo cheio de distorção de Louise.

Antes mesmo de lançar um disco, o Veruca Salt já abria os shows do Hole nos Estados Unidos. Após essa turnê, gravaram seu primeiro disco pela Geffen Records (a mesma gravadora do Hole, Nirvana e Guns N' Roses). American Thights chegou ao disco de ouro (500 mil cópias). A popularidade da banda aumentou relativamente graças à constante exibição do vídeo de "Seether" na MTV.

Em 1997, o grupo lançou o segundo disco, Eight Arms to Hold You, produzido por Bob Rock, o "homem de platina" (para se ter uma idéia, Bob produziu alguns dos discos mais vendidos de todos os tempos - seus trabalhos mais notáveis incluem Dr. Feelgood do Mötley Crüe e Black Album do Metallica). O grande sucesso da vez foi "Volcano Girls", que foi para a trilha sonora do filme Um Crime entre Amigas. Pouco tempo após o lançamento do disco, Jim (bateria) deixou a banda, e foi substituído por Stacy Jones, que tocou durante a turnê, mas não gravou nada com eles.

A harmonia vocal entre Nina Gordon e Louise Post era uma das maiores forças da banda. As vozes doces das meninas se entrelaçavam e produziam uma combinação mágica. Infelizmente, Nina deixou a banda em 1998 para seguir carreira solo. Louise resolveu continuar a banda, sendo o único membro original. O último disco, Veruca Salt IV, foi lançado em 2006.

Downloads:
Créditos: Guitar Women, Ana Paula e Pri.

quinta-feira, 10 de dezembro de 2009

Top 10 Baladas de Rock

Para estrear meu novo layout azul, vamos com uma lista das minhas 10 baladinhas de rock preferidas. Obviamente, existem várias, então talvez eu faça uma segunda parte dessa lista.

10 - Candy (Iggy Pop & Kate Pierson)
O rei do punk, Iggy Pop, nunca tinha tido um único sucesso antes de lançar esse single, um dueto com a maravilhosa diva do B-52's, a ruiva Kate Pierson. É uma daquelas músicas que todo mundo já escutou, sabe? E tem uma letra feita pra cantar junto, além de ser uma música simples: guitarra, baixo e bateria, sem efeito nenhum. Lembra-se de "quanto menos, melhor"? Só a voz linda de Kate já dá tudo o que a música precisa.


9 - Waitin' For The Night (The Runaways)
Tinha que ter um tempero de uma banda totalmente calcinha nesse post. "Waitin' For The Night", do disco homônimo, o primeiro sem Cherie Currie, começa com uma guitarra linda e delicada, diferente da postura arrasadora das Runaways. Joan Jett começa a música sozinha, e depois entra o resto da banda. Uma linda balada adolescente, mostra o poder da voz da srta. Jett e da bateria de Sandy West.


8 - Dream On (Ronnie James Dio & Yngie Malmsteen)
Eu sei que a versão original dessa música é do Aerosmith, mas eu prefiro essa versão, porque a que fez eu me apaixonar por essa balada. Apesar de eu não gostar do Yngwie Malmsteen (tenho uma certa implicância com guitarristas virtuosos que fazem solos complexíssimos com 25 notas por segundo), admito que ele é um ótimo guitarrista; embora eu preste mais atenção na voz e no piano do que na guitarra propriamente dita. É uma música bonita e viciante.


7 - Wasting Love (Iron Maiden)
Um dos melhores riffs de todos os tempos, na opinião da humilde blogueira que vos fala. É daqueles arrepiantes, mas de um jeito bom. E a forma como Bruce Dickinson canta a letra é convincente: ele realmente está sentindo o que está cantando. E isso é o que faz um bom vocalista, para mim: a habilidade de transmitir o sentimento da letra. Apesar de ser uma música sofrida, é linda.


6 - Forever (KISS)
A banda mais festeira do rock n' roll também tem suas baladas, e "Forever" é a melhor dela. Eu amo o solo, amo o riff, a voz e a letra, que fala sobre fazer algo durar para sempre. E como eu tenho um fraco incurável por baladas, o KISS está presente nessa lista.


5 - Don't Cry (Guns N' Roses)
"Mas Cathy, 'November Rain' é mais bonita". Já fiz uma descrição de "November Rain" e não quero fazer de novo. Além disso, "Don't Cry" é melhor. Tem um refrão pegajoso e fácil de cantar junto, além de um dos melhores solos de Slash na guitarra. Eu também adoro o trabalho de Duff McKagan (baixo) nessa faixa. É uma música que tem poder terapêutico para mim.


4 - Nothing Else Matters (Metallica)
Vários vão dizer que preferem "The Unforgiven", mas "Nothing Else Matters" é a melhor. O melhor refrão, o melhor riff e o solo mais destruidor. Estou num momento de vício em Metallica, então vou parar por aqui para não ficar descrevendo toda a estrutura da música. Admiro muito James Hetfield por causa de suas letras.

3 - Home Sweet Home (Mötley Crüe)
Uma banda que adora baladas, no melhor estilo glam metal. Deles, as mais conhecidas são "Home Sweet Home", "You're All I Need" e "Without You". Por ter uma letra não tão melosa, eu amo "Home". Além daquela introdução de piano que não dura a música inteira, esse é um ponto importante para mim. Fala sobre estar na sua casa, onde você realmente se sente bem. E hoje é aniversário do Nikki Sixx, vamos homenagear ele. #HappyBirthdayNikki

2 - Stairway to Heaven (Led Zeppelin)
Clássica das clássicas, provavelmente a balada mais conhecida do mundo. E é linda. Da banda 'criadora' do hard rock, com o deus da guitarra Jimmy Page fazendo uma introdução perfeita. E o solo de guitarra? Um dos melhores da história do rock n' roll. A letra (que eu faço questão de um dia saber inteira) declamada por Robert Plant de uma maneira emocionante, acompanhada pela levada do baixo e os ritmos de John Bonham ao decorrer da música se completam. "And she's buying... a stairway to heaven". A versão ao vivo é ainda mais bonita.

1 - More Than Words (Extreme)
Mais uma da lista "músicas que todo mundo já ouviu". Composta por voz, violão e um pouco de percussão, ela completa a teoria de que o melhor se faz de forma sincera, sem muitos enfeites. Claro que existem exceções. E fala sobre sentimentos verdadeiros. Talvez seja meu fraco incurável por hair bands e baladas misturado, mas eu acho uma das músicas mais perfeitas de todos os tempos, em sua simplicidade.

Ficou faltando alguma? Um monte. Deixe sua sugestão nos comentários, quem sabe não vem uma parte 2 dessa lista?

sábado, 5 de dezembro de 2009

Mötley Crüe - Saints of Los Angeles

Como eu já comentei muitas vezes aqui, o Mötley Crüe é uma das minhas bandas preferidas. O último disco de inéditas da banda, Saints Of Los Angeles, é o primeiro em 11 anos a conter a formação original da banda (Vince Neil no vocal, Mick Mars na guitarra, Nikki Sixx no baixo e Tommy Lee na bateria).

Para quem curte o som glam da banda, como o dos discos dos anos 80 (Too Fast for Love, Shout at the Devil, Theatre of Pain, Girls Girls Girls e Dr. Feelgood), Saints of Los Angeles pode assustar um pouco (principalmente se você não for um fã da banda. Esse disco tem uma pegada bem menos 'glam metal' e chega, em alguns momentos, a lembrar o som do Papa Roach e essas novas bandas de hard rock.

Produzido por James Michael (do Sixx:A.M, projeto paralelo do baixista Nikki), Saints abre com "L.A.M.F", uma introdução com pouco mais de um minuto, que chega a lembrar "T.N.T (Terror N' Tinseltown", de Dr. Feelgood. "Face Down in The Dirt" tem um ritmo animado, mas a próxima faixa, "What's It Gonna Take", é bem melhor, principalmente graças ao trabalho de Mick Mars.

Depois de uma música que não soa muito bem aos meus ouvidos ("Down At The Whiskey") vem as seis faixas que fazem o disco valer a pena. São elas "Saints of Los Angeles", "Mutherfucker of the Year", "The Animal in Me", "Welcome to the Machine" e "Chicks = Trouble". A faixa título, também escolhida para ser o primeiro single, tem uma pegada contagiante e tem um trabalho interessante por parte de Nikki Sixx.

"Mutherfucker", o segundo single, tem um refrão legal: "here I am again, hey now, hey now, I'm the mutherfucker of the year", que você gosta de cantar junto. "The Animal In Me" tem uma distorção muito legal (um ponto a favor desse disco: ele tem guitarras bem pesadas) e uma bateria forte. "Welcome to the Machine" é, na minha opinião, uma das faixas com o vocal mais legal (vamos admitir, Vince Neil não canta tão bem assim, e não tem mais alcance para cantar suas músicas antigas - veja vídeos da turnê Carnival of Sins).

"Chicks = Trouble", é uma das mais chicletes. Logo depois vem "This Ain't a Love Song", "White Trash Circus" e "Goin' Out Swingin'", legaizinhas, mas nada perto de "The Animal In Me" ou "Saints of Los Angeles".

Uma nota para esse disco? 7. Se você quiser conhecer o Crüe clássico, baixe o Girls, Girls, Girls e aproveite o melhor do glam metal oitentista.