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quinta-feira, 19 de novembro de 2009

Green Day - American Idiot


Sem dúvida, um dos discos mais importantes da década de 2000. O Green Day, que até então era a banda de uns garotos punks que só falavam sobre coisinhas bobas, mostrou ao mundo em 2004 que sabia fazer músicas além da depressão e de garotas.

É um estrondoso sucesso: gerou seis singles de sucesso ("American Idiot", "Jesus Of Suburbia", "Holiday", "Boulevard Of Broken Dreams", "St. Jimmy" e "Wake Me Up When September Ends") e vendeu 5 milhões de cópias nos Estados Unidos.

Mas um bom disco não se apóia somente no sucesso, e sim na música. Há duas "óperas-rock" de 9 minutos - "Jesus Of Suburbia" e "Homecoming". Essas são divididas em várias partes, e vale muito a pena dar atenção para elas. O disco inteiro tem um conceito, e ele é político (o título já diz tudo: Idiota Americano). E também conta a história de Jesus Of Suburbia, um garoto punk que odeia sua cidade e conhece uma garota ("Whatshername") e um melhor amigo ("St. Jimmy"). Saberemos mais deles ao interpretar as letras das músicas.

Começa com "American Idiot", que fala sobre a influência exagerada da mídia na vida da sociedade moderna. Passa para "Jesus Of Suburbia", que é sua autodescrição. A música começa bem energética, mas a parte final ("Tales From Another Broken Home") tem até mesmo um piano.

A terceira faixa, "Holiday", é daquelas com um refrão que gruda na cabeça, e tem uma bateria muito doida (adoro o trabalho do Tré Cool na bateria). A quarta, "Boulevard Of Broken Dreams", é uma baladinha e rendeu aos californianos uma acusação de plágio do Oasis (a história rendeu "Boulevard Of Broken Songs", um mashup com "Wonderwall" do Oasis).

A dupla perfeita vem agora: "Are We The Waiting" é lentinha, mas seu último segundo cola na personificação do punk, "St. Jimmy": tem uma letra provocativa, três acordes e menos de três minutos de duração.

Apesar de ser um ótimo disco, American Idiot tem suas músicas ruins: "Give Me Novocaine" não prende a minha atenção de jeito nenhum; e tenho momentos certos pra ouvir "Extraordinary Girl". Mas entre essas duas tem "She's a Rebel", a descrição de Jesus para Whatshername. Com dois minutos, é um punk rock animadinho com uma letra bem legal de cantar junto.

"Letterbomb" conta com a participação de Kathleen Hanna (vocalista do Bikini Kill, que inspirou "She's a Rebel") na introdução, e é a carta de um amigo de Jesus contando-lhe sobre sua nova vida. Já o grande sucesso "Wake Me Up When September Ends" é tão estourado que eu não consigo mais ouvir.

Preciso de um parágrafo para descrever "Homecoming". Começa com o suicídio de Jimmy ("The Death Of St. Jimmy"), depois sobre as memórias de "East 12th Street" e uma música meio fúnebre: "Nobody Likes You", cantada pelo baixista Mike Dirnt. "Rock N' Roll Girlfriend", de Tré Cool, fala da baterista do The Donnas, Torry Castellano (namorada de Tré na época). "We're Coming Home Again" fecha a "ópera" com chave de ouro.

Já "Whatshername" é uma que eu não escuto muito, meio que acaba com o fim épico de "Homecoming". Se estivesse em uma ordem diferente na lista de músicas, eu acho que seria melhor.

2 comentários:

Karol ---de BH--- disse...

gostei muito desse cd. Foi uma volta por cima com um novo som, uma nova proposta.

Juu disse...

Estranho ver uma resenha de american idiot cinco anos depois do lançamento, mas enfim... whatsername é o fim perfeito na minha opinião :)