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domingo, 30 de agosto de 2009

10 Músicas do Hole


Diferentemente do Aerosmith, eu sou muito fã do Hole, então posso falar com mais autoridade sobre 10 músicas para conhecer a banda. Vamos lá:

1 - Malibu, do álbum Celebrity Skin
Com certeza, o maior hit da banda. Com certeza você já ouviu essa música em algum lugar. 3:49 de música pop boa para ouvir na estrada, com a janela do carro aberta e o vento nos cabelos. É uma das músicas mais calmas e mais legais do Hole também, merece ser escutada com carinho.

2 - Teenage Whore, do álbum Pretty On The Inside
A primeira música do primeiro CD do Hole, quando eles ainda eram uma banda independente de punk rock. Principalmente depois de se ouvir uma música tão pop quanto "Malibu", você leva um belo susto quando Courtney Love começa a berrar: "when I was a teenage whore", e a pancada de fundo acompanha seus gritos até o fim da música.

3 - I Think I Would Die, do álbum Live Through This
"Eu quero o meu bebê, quem pegou o meu bebê?/Eu quero o meu bebê/Onde está o meu bebê?". O bebê em questão é Frances Bean Cobain, a filha de Courtney e Kurt Cobain (que perderam a guarda da criança por alguns meses em 1994). A música começa com uma guitarra e a voz suave de Courtney, e segue assim até o momento em que ela se revolta. Aí ela começa a dar berros, sua marca registrada.

4 - Olympia, do álbum Live Through This
Primeiro que há uma pequena controvérsia sobre essa música: no álbum o título dela é "Rock Star", mas a verdadeira "Rock Star" (também conhecida como Olympia) é um bootleg perdido. Então, eu chamo essa de "Olympia" por causa da letra, e a outra é a "Rock Star". São 2:42 de punk desenfreado, com uma seção de vocais confusos e efeitos, uma verdadeira bagunça, ao estilo Courtney Love.

4 - Drunk In Rio, não lançada em nenhum disco oficial
Foi composta e gravada aqui no Brasil, em 1993, enquanto Courtney e a baterista Patty Schemel acompanhavam o Nirvana. O nome ("Bêbada no Rio" - Rio de Janeiro) deve ter vindo de alguma das aventuras que o casal Cobain aprontou pelas nossas terras. Zeca Camargo diz em seu livro que enquanto esperava para entrevistar Kurt, podia ouvir o Hole improvisando. "Drunk In Rio" deve ter vindo de alguma dessas improvisações, eu gosto dela porque se Courtney resolveu gravar uma música por aqui, significa que ela gostou do Brasil.

5 - Miss World, do álbum Live Through This
Tenho dois motivos para amar essa música: me apaixonei pelo Hole por causa dela e a primeira vez que ela foi tocada foi aqui no Brasil, na mesma sessão de "Drunk In Rio". Como não amar "Miss World"? Começa com uma introdução linda, tem aquele refrão emocionante, uma das melhores interpretações de Courtney Love. "Eu faço a minha cama/eu deito nela/eu faço a minha cama/eu morrerei nela, meu amigo". E é uma das músicas em que Courtney não solta seus gritos arrepiantes, porém maravilhosos.

6 - Boys On The Radio, do álbum Celebrity Skin
Uma boa dose do pop de Celebrity Skin, um disco bom pra relaxar. Essa tem 5 minutos, mas é totalmente maravilhosa. A dupla Courtney/Melissa Auf der Maur está fantástica nos vocais (a voz doce da Melissa equilibra a da Courtney), só escutando para entender.

7 - Starbelly, do álbum Pretty On The Inside
É uma colagem de vários sons: "Cinnamon Girl" do Neil Young; "Rhiannon" do Fleetwood Mac; estrofes de Courtney cantando e um pedaço de "Best Sunday Dress", original das Pagan Babies, banda de Courtney com Jennifer Finch (L7) e Kat Bjelland (Babes In Toyland), outras bandas grunges dos anos 90. De qualquer modo, eu acho que é uma música fantástica.

8 - Playing Your Song, do álbum Celebrity Skin
Uma música bem animada do Celebrity Skin, é cheia de energia e do que eu chamo de "espírito Courtney": tem seus gritos, alguns momentos de calma e uma guitarra muito louca. Dizem que fala sobre Kurt Cobain.

9 - Retard Girl, do EP The First Session
A primeira música do Hole. É bem agressiva, antecipa a essência do Pretty On The Inside. Começa com um baixo muito louco, depois entra a guitarra, a bateria e os gritos de Courtney. É uma letra sobre seus tempos de escola.

10 - Celebrity Skin, do álbum Celebrity Skin
É uma música sobre glamour, Hollywood, atrizes e fama. Talvez seja uma crítica, talvez seja uma ode. Mas tem toda aquela estrutura pop do disco, com um som bem mais pop e evoluído, mas ainda tem o espírito do Hole, de chocar. E isso é o que eu mais admiro na banda.

domingo, 23 de agosto de 2009

Seis Músicas do Aerosmith


Hoje vou falar sobre uma banda que eu estou longe de ser fã, mas faz músicas interessantes e legais, o Aerosmith. Também é uma fábrica de hits. Vou incluir aqui hits, é claro, mas músicas legais. É uma lista, o meu ponto de vista pessoal, vai ter gente que discorda. Depois de ouvir, com certeza você vai se lembrar de ter ouvido algumas delas por aí. Mas primeiro vamos a alguns dados sobre a banda.

Integrantes: Steven Tyler (vocal), Joe Perry (guitarra solo), Brad Whitford (guitarra base), Tom Hamilton (baixo) e Joey Kramer (bateria). Banda de hard rock americana formada em 1970.

Agora vamos às músicas:

1 - Cryin'
Me apaixonei por essa música vendo seu clipe. É sobre uma garota que se decepciona bonito no amor, finge que vai se jogar de uma ponte e quando o cara vai tentar salvá-la, ela está presa por um cabo de aço e faz um gesto obsceno para ele. O solo de gaita, todos os instrumentos, aquela "paradinha" que dá na música para Steven cantar e depois a banda voltar com tudo, isso faz com que, na minha opinião, seja uma das melhores músicas da banda.

2 - Dude (Looks Like a Lady)
Ouvi dizer que essa música fala do vocalista do Mötley, Vince Neil (Dude Looks Like a Lady pode ser traduzido como "o cara parece uma garota", alusão ao visual no mínimo engraçado dele na época). Mas me apaixonei por ela antes de saber disso. Ela é uma das poucas músicas dessa lista que não falam de amor (afinal, não se pode viver de música melosa) e tem toda aquela força do hard rock típico do Aerosmith. O ritmo é simplesmente contagiante: me dá a maior vontade de sair por aí cantando em voz alta!

3 - Amazing
"It's amaaaaaaaaaazing!" Se você tem uma prima, irmã, ou qualquer coisa que foi adolescente no fim dos anos 80/começo dos anos 90 e era fanática por hard rock e por seus galãs, já deve ter ouvido essa música. Se não ouviu, peça para ela te mostrar ou então clique no nome dela aí em cima para ouvir. É outra música muito bonita (está aí uma razão pelo Aerosmith ter tantos fãs: as músicas bonitas, agradam as mulheres em cheio). Deixe a música te levar.

4 - Hole In My Soul
Outra música bonita, dá pra ver que o Aerosmith é cheio delas! Foi uma tarefa árdua escolher apenas seis das minhas músicas favoritas deles para compor essa lista. Pelo menos duas delas vão ficar de fora. "Hole In My Soul" me traz lembranças muito felizes, de ouvir quando eu era menor, de manhã. Por me trazer lembranças tão boas, entra na minha lista.

5 - Janie's Got a Gun
"Janie's got a gun...", outro verso clássico proferido pelo Mr. Big Mouth, Steven Tyler! A música começa em versos até meio lentos para uma música de hard, mas sem perder a magia. E aquele clipe, escuro, um pouco melancólico no começo. Mas a música me prende do começo até o fim.

E, como não podia deixar de estar presente, a música 6:

6 - I Don't Wanna Miss a Thing
Provavelmente o maior hit do Aerosmith, reconhecível pelo primeiro segundo de duração. Também uma das músicas mais bonitas de todo o rock n' roll. A letra é apaixonada, o instrumental é lindo. A banda gravou a música para a trilha sonora do filme de 1998, Armageddon, estrelado pela filha de Steven Tyler, Liv, que insistiu bastante para conseguir isso do pai. Liv estrelou, inclusive, o clipe de "Crazy". Ouça sem moderação.

quarta-feira, 12 de agosto de 2009

Kittie


É uma banda de death metal canadense formada atualmente por Morgan Lander (vocal e guitarra), Mercedes Lander (bateria), Ivy Vujic (baixo) e Tara McLeod (guitarra). Elas começaram em 1996, quando Mercedes conheceu Fallon Bowman na aula de educação física. As duas começaram a ensaiar juntas e a irmã de Mercedes, Morgan, assistia os
ensaios e entrou como vocalista. Para completar a formação, elas chamaram Tanya Candler (baixo), que em 1999 foi substituída por Talena Atfield. No mesmo ano, as meninas lançam o primeiro álbum, Spit, pela Artemis Records. O estilo musical da banda combina o heavy metal com o rock gótico, como podemos perceber na faixa instrumental "Immortal", que encerra o disco. O disco mostra também o peso que as meninas são capazes de demonstrar, com "Do You Think I'm a Whore?" e "Paperdoll".
Spit rendeu três sucessos: "Brackish", "Charlotte" e a faixa-título.

Em 2001, a saída da guitarrista Fallon é anunciada, por motivos pessoais e para se dedicar ao seu novo projeto, Amphibious Assault. Seu lugar é preenchido por Jeff Philips, o engenheiro de som da banda até então. Nesse ano, o disco Oracle é lançado, com um cover do Pink Floyd ("Run Like Hell"), o sucesso "What I Always Wanted" e quatro faixas ao vivo em Estocolmo, na Suécia ("Spit", "Do You Think I'm a Whore", "Suck", "Brackish" e "Raven"). A décima faixa é a mais longa da história da banda: "No Name" tem quase 11 minutos de duração. No ano seguinte, a banda abre a turnê britânica do Slipknot e toca no Ozzfest, o festival de Ozzy Osbourne. Talena deixa a banda e é substituída por Jennifer Arroyo.

No ano de 2004, a banda dispensa Jeff para ele trabalhar no Thine Eyes Bleed e coloca em seu lugar Lisa Marx. Nesse ano é lançado o terceiro disco da banda, Until The End. Os hits foram "Into The Darkness" e "Pussy Sugar", mas é interessante ressaltar as faixas "Loveless" e "Until The End". O álbum vendeu 19 mil cópias e foi o último lançado pela Artemis. Em 2005, elas encerraram o contrato e Morgan deixou um post em seu blog insinuando que Jennifer e Lisa haviam deixado a banda. Jennifer foi para o Suicide City e Lisa, para o Scars Of Tomorrow. As substitutas delas são Tara McLeod (guitarra - continua até hoje na banda) e Trish Doan (baixo).

Ainda em 2005, as irmãs Lander começam sua própria linha de roupas, a Poisoned Black Clothing e aparecem em dois documentários sobre metal: A Headbanger's
Journey
e Louder Than Life. No ano seguinte, o EP Never Again é lançado e elas anunciam o lançamento de sua própria gravadora, a Kiss Of Infamy Records. Após receberem uma carta do Kiss Catalog Inc (grupo de cuida do merchandising do KISS), o Kittie resolve mudar o nome do selo para X Of Infamy. O disco seguinte, Funeral For Yesterday, é lançado pelo X Of Infamy em 2007, mesmo ano em que a banda vem para a América do Sul. Em seu show no Brasil, a baixista Trish foi substituída por Ivy Vujic, do In The Wake. O motivo? Trish é anoréxica e teve que entrar em tratamento, o que motivou sua saída da banda. Ivy entrou permanentemente em seu lugar.

Em setembro de 2009, vai chegar às lojas o novo disco, In The Black, pela E1 Music. Algumas das faixas já disponíveis no MySpace da banda são "Sorrow I Know" e "My Plague".

segunda-feira, 10 de agosto de 2009

The Donnas - Gold Medal


Esse é o disco mais inovador do The Donnas. Diferentemente do anterior, Spend The Night (sucesso de vendas, com o maior hit das meninas até hoje, "Take It Off"), que continha músicas punk-pop e chicletes, esse traz músicas mais suaves com violão e teclado. A capa traz uma referência a Revolver, dos Beatles. Gold Medal abre com o riff matador de Allison Robertson em "I Don't Want To Know (If You Don't Want Me)", a bateria poderosa de Torry Castellano (que gravou o disco superando a tendinite de Quervain) dá o tom enquanto a vocalista Brett Anderson canta "eu não me quero saber se você não me quer, não". A música foi até mesmo tema de uma série de TV americana, South Of Nowhere.

Há também "Don't Break Me Down", com uma linda introdução de baixo, cortesia de Maya Ford. É a música mais agressiva do disco, se comparada à faixas como "Revolver" e "Is That All You've Got For Me". A interação entre o baixo e a guitarra é marcante, bela e surpreendente. Brett canta com força, dando personalidade à letra. O solo de guitarra é fantástico, o melhor do disco inteiro.

"It's So Hard", uma música animada e um pouco dançante. A performance de Allison na guitarra é bem legal, assim como a bateria. Mas a estrela do disco é "The Gold Medal", que é rápida, animada, mas ao mesmo tempo relaxante. Tem um solo de piano sobreposto ao de guitarra (a primeira vez em que Brett se arrisca no instrumento), uma letra chiclete e fácil de decorar, mas não foi um grande sucesso - não é nem tocada nos shows.

Como disseram as próprias Donnas, esse foi o disco em que elas tentaram se achar, fazer tudo calmamente, do jeito delas, sem pressa de lançar um disco por ano, refletindo e dando suas próprias opiniões. Talvez seja por isso que ele é tão bom.